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08/08/2006
-
10h25
da Folha Online
O empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, um dos sócios da Planam, presta nesta terça-feira novo depoimento à CPI dos Sanguessugas para esclarecer dúvidas nas investigações da comissão, que deve apresentar na quinta-feira seu relatório parcial sobre o envolvimento de ao menos 90 parlamentares no esquema. Luiz Antônio chegou ontem à noite a Brasília.
Deputados e senadores foram acusados de elaborar emendas ao Orçamento da União para beneficiar a Planam, que vendia ambulâncias para municípios a preços superfaturados.
O empresário já esteve em Brasília na semana passada, onde prestou depoimento à comissão. Luiz Antônio, que estava preso em Cuiabá, foi solto após prestar depoimento à Polícia Federal e se comprometer a colaborar com as investigações em troca do benefício da delação premiada.
Requerimentos
Às vésperas de entregar o relatório parcial, a CPI tem reunião agendada para hoje para discutir detalhes do documento e decidir o futuro das investigações ao votar requerimentos.
Entre os requerimentos estão as convocações dos ex-ministros da Saúde Saraiva Felipe, Humberto Costa e José Serra, que supostamente teriam participado do esquema.
Do total de parlamentares envolvidos no esquema, 21 devem ter a quebra de sigilo pedida pelo relator da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO).
De acordo com o senador, o grupo de 90 parlamentares investigados pela CPI vai ser separado em três categorias no relatório: 21 que receberam dinheiro em espécie, seis citados pelo Ministério Público, mas sem evidência de participação no esquema, e 63 contra os quais há provas concretas de participação na fraude das ambulâncias.
Segundo Lando, o relatório parcial terá três partes: a primeira será uma descrição do esquema, a segunda parte fará uma análise dos tipos de crimes cometidos e de cada caso separadamente e a terceira parte serão as sugestões das medidas corretivas para evitar que o esquema se repita. Ele afirmou que cada parlamentar envolvido terá um processo separado.
Especial
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Enquete: os partidos devem expulsar os parlamentares citados na lista da CPI dos Sanguessugas?
Empresário sanguessuga presta novo depoimento à CPI
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O empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, um dos sócios da Planam, presta nesta terça-feira novo depoimento à CPI dos Sanguessugas para esclarecer dúvidas nas investigações da comissão, que deve apresentar na quinta-feira seu relatório parcial sobre o envolvimento de ao menos 90 parlamentares no esquema. Luiz Antônio chegou ontem à noite a Brasília.
Deputados e senadores foram acusados de elaborar emendas ao Orçamento da União para beneficiar a Planam, que vendia ambulâncias para municípios a preços superfaturados.
O empresário já esteve em Brasília na semana passada, onde prestou depoimento à comissão. Luiz Antônio, que estava preso em Cuiabá, foi solto após prestar depoimento à Polícia Federal e se comprometer a colaborar com as investigações em troca do benefício da delação premiada.
Requerimentos
Às vésperas de entregar o relatório parcial, a CPI tem reunião agendada para hoje para discutir detalhes do documento e decidir o futuro das investigações ao votar requerimentos.
Entre os requerimentos estão as convocações dos ex-ministros da Saúde Saraiva Felipe, Humberto Costa e José Serra, que supostamente teriam participado do esquema.
Do total de parlamentares envolvidos no esquema, 21 devem ter a quebra de sigilo pedida pelo relator da CPI, senador Amir Lando (PMDB-RO).
De acordo com o senador, o grupo de 90 parlamentares investigados pela CPI vai ser separado em três categorias no relatório: 21 que receberam dinheiro em espécie, seis citados pelo Ministério Público, mas sem evidência de participação no esquema, e 63 contra os quais há provas concretas de participação na fraude das ambulâncias.
Segundo Lando, o relatório parcial terá três partes: a primeira será uma descrição do esquema, a segunda parte fará uma análise dos tipos de crimes cometidos e de cada caso separadamente e a terceira parte serão as sugestões das medidas corretivas para evitar que o esquema se repita. Ele afirmou que cada parlamentar envolvido terá um processo separado.
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