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08/08/2006
-
14h17
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Os parlamentares envolvidos com o esquema dos sanguessugas terão dificuldades para se reeleger. Pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira indica que dos 73,1% de eleitores que têm conhecimento das denúncias, 80,1% não votariam em nenhum dos envolvidos com o escândalo.
No total, a CPI dos Sanguessugas investiga ao menos 90 parlamentares supostamente integrantes da quadrilha que desviava recursos do Orçamento da União por meio da compra superfaturada de ambulâncias por prefeituras. Apenas 5,5% dos entrevistados disseram que poderiam votar num sanguessuga. Outros 12% não descartam essa hipótese, informaram que vão se informar melhor para decidir o voto.
A pesquisa revelou que é grande o número dos que não têm conhecimento sobre as denúncias. Nunca ouviram falar no assunto 25,4% dos entrevistados. Outros 48,2% ouviram falar e 24,9% tem acompanhado as investigações pela imprensa. Não souberam ou não responderam 1,6% dos entrevistados.
A pesquisa ouviu 2.000 pessoas em 195 municípios brasileiros, entre os dias 1º e 4 de agosto. A margem de erro varia de um a três pontos percentuais.
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Pesquisa aponta que 80% dos eleitores não votam em sanguessugas
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da Folha Online, em Brasília
Os parlamentares envolvidos com o esquema dos sanguessugas terão dificuldades para se reeleger. Pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta terça-feira indica que dos 73,1% de eleitores que têm conhecimento das denúncias, 80,1% não votariam em nenhum dos envolvidos com o escândalo.
No total, a CPI dos Sanguessugas investiga ao menos 90 parlamentares supostamente integrantes da quadrilha que desviava recursos do Orçamento da União por meio da compra superfaturada de ambulâncias por prefeituras. Apenas 5,5% dos entrevistados disseram que poderiam votar num sanguessuga. Outros 12% não descartam essa hipótese, informaram que vão se informar melhor para decidir o voto.
A pesquisa revelou que é grande o número dos que não têm conhecimento sobre as denúncias. Nunca ouviram falar no assunto 25,4% dos entrevistados. Outros 48,2% ouviram falar e 24,9% tem acompanhado as investigações pela imprensa. Não souberam ou não responderam 1,6% dos entrevistados.
A pesquisa ouviu 2.000 pessoas em 195 municípios brasileiros, entre os dias 1º e 4 de agosto. A margem de erro varia de um a três pontos percentuais.
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