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11/08/2006
-
12h45
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Para o presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), a maioria dos parlamentares denunciados pela CPI dos Sanguessugas deve renunciar ao mandato ou desistir de tentar se reeleger em outubro. Izar avalia que de 20 a 30 deputados devem enfrentar um processo de cassação de mandato.
A CPI denunciou 72 parlamentares que teriam recebido dinheiro do esquema que desviava recursos do Orçamento por meio da compra superfaturada de ambulâncias. Do total, 69 são deputados. "Muitos deputados vão renunciar, outros não vão de reeleger ou mesmo se candidatar. Os processos vão cair para 20 ou 30", disse.
O deputado afirmou que há precedente de um processo que foi interrompido com o final de uma Legislatura e retomado no ano seguinte. Por isso, disse não acreditar que os reeleitos escapem de responderem politicamente pelas denuncias.
Segundo Izar, Pinheiro Landin (PI) teve o processo retomado quando assumiu o novo mandato, mas não foi punido porque renunciou ao mandato.
De qualquer forma, para agilizar os processos, Ricardo Izar já consultou a Mesa Diretora para saber se pode indicar um relator para mais de um caso. Como o Conselho tem apenas 28 integrantes com direito a voto e os investigados devem ultrapassar esse numero, Izar quer permissão para que os membros possam acumular os processos, o que daria mais rapidez às investigações.
Na próxima semana ele vai se reunir com o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), e o Corregedor, Ciro Nogueira (PP-PI), para discutir o assunto. "Vamos trabalhar e dar satisfação a sociedade. Estamos abismados, mas nos preparando para quando a batalha", disse. O deputado comentou sobre a proposta de Fernando Gabeira (PV-RJ) para que os envolvidos com o escândalo sejam punidos sumariamente. Segundo Izar, a medida certamente seria passível de questionamentos na Justiça.
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Izar acha que maioria dos sanguessugas vai renunciar
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Para o presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), a maioria dos parlamentares denunciados pela CPI dos Sanguessugas deve renunciar ao mandato ou desistir de tentar se reeleger em outubro. Izar avalia que de 20 a 30 deputados devem enfrentar um processo de cassação de mandato.
A CPI denunciou 72 parlamentares que teriam recebido dinheiro do esquema que desviava recursos do Orçamento por meio da compra superfaturada de ambulâncias. Do total, 69 são deputados. "Muitos deputados vão renunciar, outros não vão de reeleger ou mesmo se candidatar. Os processos vão cair para 20 ou 30", disse.
O deputado afirmou que há precedente de um processo que foi interrompido com o final de uma Legislatura e retomado no ano seguinte. Por isso, disse não acreditar que os reeleitos escapem de responderem politicamente pelas denuncias.
Segundo Izar, Pinheiro Landin (PI) teve o processo retomado quando assumiu o novo mandato, mas não foi punido porque renunciou ao mandato.
De qualquer forma, para agilizar os processos, Ricardo Izar já consultou a Mesa Diretora para saber se pode indicar um relator para mais de um caso. Como o Conselho tem apenas 28 integrantes com direito a voto e os investigados devem ultrapassar esse numero, Izar quer permissão para que os membros possam acumular os processos, o que daria mais rapidez às investigações.
Na próxima semana ele vai se reunir com o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), e o Corregedor, Ciro Nogueira (PP-PI), para discutir o assunto. "Vamos trabalhar e dar satisfação a sociedade. Estamos abismados, mas nos preparando para quando a batalha", disse. O deputado comentou sobre a proposta de Fernando Gabeira (PV-RJ) para que os envolvidos com o escândalo sejam punidos sumariamente. Segundo Izar, a medida certamente seria passível de questionamentos na Justiça.
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