Publicidade
Publicidade
15/08/2006
-
17h48
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O governo ainda não discutiu se irá apoiar a emenda constitucional que acaba com o voto secreto no Congresso. O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) disse hoje que "o governo não trabalhou essa questão".
No Congresso, os apelos para que a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) seja aprovada se intensificaram com a descoberta de que 72 parlamentares estão envolvidos com a máfia dos sanguessugas. A avaliação entre parlamentares é que esses congressistas não serão punidos se a votação for secreta, a exemplo do que ocorreu com os denunciados no mensalão.
Um dos defensores do fim do voto secreto, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), disse hoje que vai procurar o governo para que haja um esforço em prol da emenda constitucional.
Para Gabeira, se houver vontade política, a medida pode ser aprovada rapidamente. "O governo pode tirar da pauta as medidas provisórias e projetos com urgência para abrir espaço para a discussão do fim do voto secreto", defendeu.
Em consonância com o governo, o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), sinalizou hoje que dificilmente a emenda será votada. "Vou apresentar aos líderes [a proposta de priorizar a emenda]. A votação exige um esforço partidário amplo, um acordo e o destrancamento da pauta", disse.
Leia mais
Folha sabatina nesta semana candidatos ao governo de Minas
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Fim do voto secreto no Congresso não está em pauta no Planalto, diz Tarso
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O governo ainda não discutiu se irá apoiar a emenda constitucional que acaba com o voto secreto no Congresso. O ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) disse hoje que "o governo não trabalhou essa questão".
No Congresso, os apelos para que a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) seja aprovada se intensificaram com a descoberta de que 72 parlamentares estão envolvidos com a máfia dos sanguessugas. A avaliação entre parlamentares é que esses congressistas não serão punidos se a votação for secreta, a exemplo do que ocorreu com os denunciados no mensalão.
Um dos defensores do fim do voto secreto, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), disse hoje que vai procurar o governo para que haja um esforço em prol da emenda constitucional.
Para Gabeira, se houver vontade política, a medida pode ser aprovada rapidamente. "O governo pode tirar da pauta as medidas provisórias e projetos com urgência para abrir espaço para a discussão do fim do voto secreto", defendeu.
Em consonância com o governo, o presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), sinalizou hoje que dificilmente a emenda será votada. "Vou apresentar aos líderes [a proposta de priorizar a emenda]. A votação exige um esforço partidário amplo, um acordo e o destrancamento da pauta", disse.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice