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17/08/2006
-
18h44
ANDREZA MATAIS
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Caciques do PMDB vão pressionar o senador Ney Suassuna (PMDB-PB) a desistir da candidatura à reeleição. O senador já foi forçado a deixar a liderança do PMDB no Senado depois que a CPI dos Sanguessugas recomendou a cassação do seu mandato por suposto envolvimento com a máfia das ambulâncias.
Agora, ele enfrenta resistências dentro do partido para manter a candidatura. Pesquisas encomendadas pelo PMDB apontam que a sua permanência na disputa tem colocado em risco outras candidaturas do partido no Estado. O assunto deve ser discutido informalmente na reunião da executiva nacional do PMDB, marcada para a primeira semana de setembro.
A eleição do senador José Maranhão (PMDB) ao governo da Paraíba era considerada certa pela cúpula do PMDB. Mas as denúncias contra o senador Ney Suassuna --principal cabo eleitoral do candidato-- já colocam em risco a vitória de Maranhão. O candidato ao governo tem sido vaiado em comícios quando aparece do lado de Ney Suassuna.
Segundo apurou a Folha Online, dirigentes do PMDB torcem para que Suassuna e o deputado Benjamin Maranhão (PMDB-PB), também acusado pela CPI dos Sanguessugas, desistam de suas candidaturas. O deputado é sobrinho do candidato ao governo do Estado.
Como Suassuna tem o apoio do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), o partido não pretende tirar dele a legenda, impedindo que saia candidato. A estratégia é forçá-lo a renunciar da disputa por contra própria.
O partido quer este ano eleger o maior número de governadores e deputados federais em todo o país, por isso espera a renúncia da candidatura de Suassuna.
Procurado pela Folha Online, o senador negou que esteja sendo pressionado a deixar a disputa. Por meio de sua assessoria, Suassuna disse que vai manter a candidatura, mesmo com as denúncias reveladas pela CPI. O senador garantiu que vai provar sua inocência no final das investigações.
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Caciques do PMDB vão pressionar o senador Ney Suassuna (PMDB-PB) a desistir da candidatura à reeleição. O senador já foi forçado a deixar a liderança do PMDB no Senado depois que a CPI dos Sanguessugas recomendou a cassação do seu mandato por suposto envolvimento com a máfia das ambulâncias.
Agora, ele enfrenta resistências dentro do partido para manter a candidatura. Pesquisas encomendadas pelo PMDB apontam que a sua permanência na disputa tem colocado em risco outras candidaturas do partido no Estado. O assunto deve ser discutido informalmente na reunião da executiva nacional do PMDB, marcada para a primeira semana de setembro.
A eleição do senador José Maranhão (PMDB) ao governo da Paraíba era considerada certa pela cúpula do PMDB. Mas as denúncias contra o senador Ney Suassuna --principal cabo eleitoral do candidato-- já colocam em risco a vitória de Maranhão. O candidato ao governo tem sido vaiado em comícios quando aparece do lado de Ney Suassuna.
Segundo apurou a Folha Online, dirigentes do PMDB torcem para que Suassuna e o deputado Benjamin Maranhão (PMDB-PB), também acusado pela CPI dos Sanguessugas, desistam de suas candidaturas. O deputado é sobrinho do candidato ao governo do Estado.
Como Suassuna tem o apoio do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), o partido não pretende tirar dele a legenda, impedindo que saia candidato. A estratégia é forçá-lo a renunciar da disputa por contra própria.
O partido quer este ano eleger o maior número de governadores e deputados federais em todo o país, por isso espera a renúncia da candidatura de Suassuna.
Procurado pela Folha Online, o senador negou que esteja sendo pressionado a deixar a disputa. Por meio de sua assessoria, Suassuna disse que vai manter a candidatura, mesmo com as denúncias reveladas pela CPI. O senador garantiu que vai provar sua inocência no final das investigações.
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