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17/08/2006
-
19h58
Gabriela Guerreiro
Andreza Matais
da Folha Online
Os parlamentares acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias mudaram a rotina desde que tiveram os nomes revelados pela CPI dos Sanguessugas.
Constrangidos com as denúncias de que participaram de um esquema de fraudes para a compra superfaturada de ambulâncias, a maioria dos deputados e senadores prefere, agora, evitar lugares públicos. A exceção vale apenas para os que são candidatos.
Um dos parlamentares acusados de participação nas fraudes revelou à Folha Online que tem enfrentado longas viagens de carro até o seu Estado, que chegam a durar 15 horas --tudo para evitar o contato com eleitores em aeroportos.
Outros parlamentares fizeram mudanças mais simples nas rotinas. Coriolano Sales (PFL-BA), que renunciou ao mandato para escapar da cassação, era freqüentador diário de um restaurante da Câmara. Desde que as denúncias foram divulgadas, ninguém mais o viu por lá.
O deputado João Caldas (PL-AL) também caiu no ostracismo. Ele freqüentemente participava de reuniões na residência oficial da Presidência da Câmara e no Palácio do Planalto. Era fonte de vários jornalistas. Não foi mais convidado. Depois do escândalo, ele é pouco visto em Brasília.
A ausência dos parlamentares denunciados foi percebida na Presidência da Câmara. Vários deputados sempre apareciam no local, mas depois que foram envolvidos nos escândalos, desapareceram.
Parlamentares sanguessugas mudam hábitos para evitar constrangimentos
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Andreza Matais
da Folha Online
Os parlamentares acusados de envolvimento com a máfia das ambulâncias mudaram a rotina desde que tiveram os nomes revelados pela CPI dos Sanguessugas.
Constrangidos com as denúncias de que participaram de um esquema de fraudes para a compra superfaturada de ambulâncias, a maioria dos deputados e senadores prefere, agora, evitar lugares públicos. A exceção vale apenas para os que são candidatos.
Um dos parlamentares acusados de participação nas fraudes revelou à Folha Online que tem enfrentado longas viagens de carro até o seu Estado, que chegam a durar 15 horas --tudo para evitar o contato com eleitores em aeroportos.
Outros parlamentares fizeram mudanças mais simples nas rotinas. Coriolano Sales (PFL-BA), que renunciou ao mandato para escapar da cassação, era freqüentador diário de um restaurante da Câmara. Desde que as denúncias foram divulgadas, ninguém mais o viu por lá.
O deputado João Caldas (PL-AL) também caiu no ostracismo. Ele freqüentemente participava de reuniões na residência oficial da Presidência da Câmara e no Palácio do Planalto. Era fonte de vários jornalistas. Não foi mais convidado. Depois do escândalo, ele é pouco visto em Brasília.
A ausência dos parlamentares denunciados foi percebida na Presidência da Câmara. Vários deputados sempre apareciam no local, mas depois que foram envolvidos nos escândalos, desapareceram.
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