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22/08/2006
-
11h45
da Folha Online
O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) entrou com um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de Pernambuco em favor do coordenador nacional da organização, Jaime Amorim, preso sob acusação de envolvimento na depredação do Consulado dos EUA em Recife, em novembro de 2005.
Amorim foi preso enquanto acompanhava o enterro de dois dirigentes sem-terra mortos no domingo, em Itaquitinga (a 84 km de Recife). O juiz da 5ª Vara Criminal de Recife, Joaquim Pereira Lafayete Neto, que pediu a prisão de Amorim, argumentou que, em liberdade, o dirigente do MST "poderá colocar em risco a paz e a segurança de cidadãos de bem".
Amorim é acusado de incitação ao crime, desobediência, agressão a um policial militar e dano qualificado.
Em nota, a direção pernambucana do MST afirma que a polícia "prendeu arbitrariamente" Amorim e que sua detenção "nesse momento tem o objetivo de confundir a opinião pública e tirar o foco do motivo dos assassinatos", em referência aos crimes contra Josias Barros e Samuel Matias Barbosa, mortos em um acampamento do MST na BR-232, em Moreno (25 km de Recife).
O MST de Pernambuco afirma que vai iniciar um "processo de pressão política" junto ao Ministério Público pela prisão dos culpados pela morte de Josias Barros e Samuel Barbosa.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre invasões do MST
MST pede habeas corpus para dirigente preso durante enterro de sem-terra
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O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) entrou com um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de Pernambuco em favor do coordenador nacional da organização, Jaime Amorim, preso sob acusação de envolvimento na depredação do Consulado dos EUA em Recife, em novembro de 2005.
Amorim foi preso enquanto acompanhava o enterro de dois dirigentes sem-terra mortos no domingo, em Itaquitinga (a 84 km de Recife). O juiz da 5ª Vara Criminal de Recife, Joaquim Pereira Lafayete Neto, que pediu a prisão de Amorim, argumentou que, em liberdade, o dirigente do MST "poderá colocar em risco a paz e a segurança de cidadãos de bem".
Amorim é acusado de incitação ao crime, desobediência, agressão a um policial militar e dano qualificado.
Em nota, a direção pernambucana do MST afirma que a polícia "prendeu arbitrariamente" Amorim e que sua detenção "nesse momento tem o objetivo de confundir a opinião pública e tirar o foco do motivo dos assassinatos", em referência aos crimes contra Josias Barros e Samuel Matias Barbosa, mortos em um acampamento do MST na BR-232, em Moreno (25 km de Recife).
O MST de Pernambuco afirma que vai iniciar um "processo de pressão política" junto ao Ministério Público pela prisão dos culpados pela morte de Josias Barros e Samuel Barbosa.
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