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23/08/2006
-
23h12
JOÃO CARLOS MAGALHÃES
da Agência Folha
Em debate na televisão entre os candidatos ao governo de Mato Grosso, hoje, o senador Antero Paes de Barros (PSDB) acusou Blairo Maggi (PPS), que tenta a reeleição, de beneficiar a Planam ao autorizar, por lei, isenção de IPVA para veículos transformados em unidades especiais.
Segundo o senador, o serviço de transformação de veículos no Estado é feito unicamente pela empresa, pivô do escândalo dos sanguessugas.
A acusação a Maggi acontece depois que Luiz Antonio Vedoin, um dos donos da Planam, disse em entrevista à revista "Veja" que Antero também participou do esquema. O tucano se defendeu dizendo que suas emendas para a compra de ambulâncias foram canceladas.
Segundo documentos que o senador entregou hoje à CPI dos Sanguessugas e ao Ministério Público Federal, a primeira lei de isenção fiscal para veículos transformados em unidades especiais foi assinada por Maggi em janeiro de 2004.
Ela concedeu isenção temporária também aos veículos registrados em outros Estados e transferidos para Mato Grosso.
Depois, em outubro de 2005, a Planam pediu ao governo de Mato Grosso que a isenção do imposto fosse prorrogada de 30 novembro de 2005 para 30 de novembro de 2006.
Segundo Antero, o governo de Mato Grosso acabou prorrogando o prazo para 31 de dezembro de 2007, além de estender o benefício à Santa Maria e à Klass, outras empresas da família Vedoin.
Em nota, o governo de Mato Grosso disse que o pedido da Planam foi atendido "visto que se trata de empresa transformadora de veículos, para posterior revenda, e não a consumidora final do bem, a quem cabe recolher o referido imposto". A nota afirma também que o atual governo de Mato Grosso nunca fez negócios com a empresa da família Vedoin.
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da Agência Folha
Em debate na televisão entre os candidatos ao governo de Mato Grosso, hoje, o senador Antero Paes de Barros (PSDB) acusou Blairo Maggi (PPS), que tenta a reeleição, de beneficiar a Planam ao autorizar, por lei, isenção de IPVA para veículos transformados em unidades especiais.
Segundo o senador, o serviço de transformação de veículos no Estado é feito unicamente pela empresa, pivô do escândalo dos sanguessugas.
A acusação a Maggi acontece depois que Luiz Antonio Vedoin, um dos donos da Planam, disse em entrevista à revista "Veja" que Antero também participou do esquema. O tucano se defendeu dizendo que suas emendas para a compra de ambulâncias foram canceladas.
Segundo documentos que o senador entregou hoje à CPI dos Sanguessugas e ao Ministério Público Federal, a primeira lei de isenção fiscal para veículos transformados em unidades especiais foi assinada por Maggi em janeiro de 2004.
Ela concedeu isenção temporária também aos veículos registrados em outros Estados e transferidos para Mato Grosso.
Depois, em outubro de 2005, a Planam pediu ao governo de Mato Grosso que a isenção do imposto fosse prorrogada de 30 novembro de 2005 para 30 de novembro de 2006.
Segundo Antero, o governo de Mato Grosso acabou prorrogando o prazo para 31 de dezembro de 2007, além de estender o benefício à Santa Maria e à Klass, outras empresas da família Vedoin.
Em nota, o governo de Mato Grosso disse que o pedido da Planam foi atendido "visto que se trata de empresa transformadora de veículos, para posterior revenda, e não a consumidora final do bem, a quem cabe recolher o referido imposto". A nota afirma também que o atual governo de Mato Grosso nunca fez negócios com a empresa da família Vedoin.
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