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24/08/2006 - 19h04

Senado deve instaurar processos contra sanguessugas na próxima semana

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ANDREZA MATAIS
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto (PMDB-MA), sinalizou hoje que só vai instalar oficialmente os processos de cassação contra os três senadores acusados de participação na máfia das ambulâncias na semana que vem.

João Alberto está em campanha pelo interior do Maranhão. Por telefone, disse que pretende voltar a Brasília na segunda ou terça-feira para dar início aos processos, mas afirmou que não tem pressa para instaurá-los. "Por que essa pressa toda? Não posso deixar a minha campanha eleitoral por conveniência de A, B ou C", disse.

João Alberto concorre ao cargo de vice-governador na chapa da senadora Roseana Sarney (PFL) ao governo do Maranhão. O senador disse que vai enviar aos três senadores, pelo correio, os atos de abertura dos processos. Ele também poderia optar por notificá-los pessoalmente.

A Mesa Diretora do Senado encaminhou hoje ao Conselho de Ética representações contra os três senadores. Segundo o advogado-geral do Senado, Alberto Cascais, para que os processos sejam instaurados, basta o presidente do Conselho de Ética assinar comunicado de que dará início às investigações.

O advogado afirmou que João Alberto não precisa esperar até a próxima reunião do Conselho, marcada para o dia 5 de setembro, para instaurar os processos de cassação.

Relatorias

O presidente do conselho admitiu que está encontrando dificuldades para designar um relator ao processo de cassação contra o senador Magno Malta (PL-ES). Segundo João Alberto, o senador Sibá Machado (PT-AC) já desistiu de relatar o processo.

Outros senadores como Heráclito Fortes (PFL-PI), Sérgio Guerra (PMDB-RJ) e César Borges (PFL-BA) também foram consultados por João Alberto, mas não aceitaram o cargo.

O presidente do conselho já admite a possibilidade de remanejar a distribuição das relatorias com os senadores Demóstenes Torres (PFL-GO) e Jefferson Péres (PDT-AM), que já aceitaram relatar os processos contra os senadores Serys Slhessarenko (PT-MT) e Ney Suassuna (PMDB-PB). "Ninguém quer aceitar a relatoria", disse João Alberto.

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