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29/08/2006
-
12h35
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), acusou hoje o empresário Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam, de integrar movimento para "desestabilizar" os trabalhos de investigação da máfia das ambulâncias na Câmara.
Segundo Izar, "vários setores" estão fazendo pressão sobre o Conselho de Ética para que as investigações não avancem. O deputado, no entanto, evitou apontar quem seriam os responsáveis pelas pressões. "Isso eu não vou dizer. Mas estou cansado de pressões. E não aceito pressão de ninguém. A pressões retardam o processo de investigação", disse.
Vedoin incluiu o nome de Ricardo Izar e de outros três parlamentares entre os envolvidos nas fraudes em reportagem publicada pela revista "Época". Nesta segunda-feira, o empresário voltou atrás e enviou documento à CPI dos Sanguessugas negando as afirmações concedidas à revista. Além de Ricardo Izar, Vedoin apontou os deputados Ciro Nogueira (PP-PI), corregedor da Câmara, José Múcio (PE), líder do PTB na Câmara, e Luiz Piauhylino (PSB-PE), ex-corregedor da Casa, como suspeitos de participação na máfia das ambulâncias.
O presidente do Conselho disse que encaminhou ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério Público levantamento de todas as emendas parlamentares apresentadas por ele ao longo do mandato.
Izar disse que vai comprovar que não está envolvido na liberação de recursos para a compra superfaturada de ambulâncias. "Eu recomendo a todos os deputados que façam o que eu fiz. A CPI fez um levantamento de todas as emendas. Sabe quem errou ou não. Vamos ter um belo resultado nas investigações", disse.
Na opinião de Ricardo Izar, Vedoin deve encaminhar as supostas denúncias à Polícia Federal e ao Ministério Público ao invés de procurar a imprensa para apresentar informações. "Foi a pior semana da minha vida, vendo nos jornais e revistas notícias mentirosas a meu respeito. Tenho um nome a zelar. Mas vou mostrar à CPI o que eu penso", disse.
Investigações
O deputado afirmou que, na próxima segunda-feira, vai escolher os relatores dos 67 processos de cassação contra parlamentares suspeitos de participação na máfia das ambulâncias. Segundo Izar, todos estão sendo notificados da abertura dos processos desde a semana passada. Os que não receberem as notificações, serão informados por meio de edital.
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Izar diz que Vedoin quer desestabilizar investigações sobre sanguessugas
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O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), acusou hoje o empresário Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam, de integrar movimento para "desestabilizar" os trabalhos de investigação da máfia das ambulâncias na Câmara.
Segundo Izar, "vários setores" estão fazendo pressão sobre o Conselho de Ética para que as investigações não avancem. O deputado, no entanto, evitou apontar quem seriam os responsáveis pelas pressões. "Isso eu não vou dizer. Mas estou cansado de pressões. E não aceito pressão de ninguém. A pressões retardam o processo de investigação", disse.
Vedoin incluiu o nome de Ricardo Izar e de outros três parlamentares entre os envolvidos nas fraudes em reportagem publicada pela revista "Época". Nesta segunda-feira, o empresário voltou atrás e enviou documento à CPI dos Sanguessugas negando as afirmações concedidas à revista. Além de Ricardo Izar, Vedoin apontou os deputados Ciro Nogueira (PP-PI), corregedor da Câmara, José Múcio (PE), líder do PTB na Câmara, e Luiz Piauhylino (PSB-PE), ex-corregedor da Casa, como suspeitos de participação na máfia das ambulâncias.
O presidente do Conselho disse que encaminhou ao Tribunal de Contas da União e ao Ministério Público levantamento de todas as emendas parlamentares apresentadas por ele ao longo do mandato.
Izar disse que vai comprovar que não está envolvido na liberação de recursos para a compra superfaturada de ambulâncias. "Eu recomendo a todos os deputados que façam o que eu fiz. A CPI fez um levantamento de todas as emendas. Sabe quem errou ou não. Vamos ter um belo resultado nas investigações", disse.
Na opinião de Ricardo Izar, Vedoin deve encaminhar as supostas denúncias à Polícia Federal e ao Ministério Público ao invés de procurar a imprensa para apresentar informações. "Foi a pior semana da minha vida, vendo nos jornais e revistas notícias mentirosas a meu respeito. Tenho um nome a zelar. Mas vou mostrar à CPI o que eu penso", disse.
Investigações
O deputado afirmou que, na próxima segunda-feira, vai escolher os relatores dos 67 processos de cassação contra parlamentares suspeitos de participação na máfia das ambulâncias. Segundo Izar, todos estão sendo notificados da abertura dos processos desde a semana passada. Os que não receberem as notificações, serão informados por meio de edital.
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