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30/08/2006
-
17h12
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Notificado nesta terça-feira pela CPI dos Sanguessugas para prestar esclarecimentos sobre a suposta participação na máfia das ambulâncias, o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) convocou hoje os dois principais líderes do PSDB no Senado para se defender das denúncias.
Ao lado do presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), e do líder do partido no Senado, Arthur Virgílio (AM), Antero convocou a imprensa para apresentar documentos que rebatem as acusações do empresário Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam, sobre o seu suposto envolvimento nas fraudes.
Antero mostrou ofício em que mostra que teria cancelado as emendas que seriam liberadas pelo deputado Lino Rossi (PP-MT), a seu pedido, para a compra de quatro ambulâncias em 2001. O senador afirma que desistiu das emendas diante do contingenciamento na liberação de verbas determinado pelo partido.
"Também conversei com o secretário de Saúde do Estado, que me desaconselhou à liberação das emendas ao afirmar que o problema da saúde é muito maior do que a compra de ambulâncias", ressaltou.
O senador partiu para o ataque contra o empresário Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam, que em reportagem publicada pela revista "Veja" na semana passada incluiu o nome do senador entre os sanguessugas.
"Em depoimento à Polícia Federal em agosto, ele [Vedoin] disse que não tinha mais documentos sobre a máfia depois da busca e apreensão feita pela Polícia Federal na sede da Planam. Agora, ele encontra os documentos", disse o senador.
O PSDB divulgou nota de apoio ao senador, assinada por Jereissati e Virgílio. Na nota, os dois tucanos afirmam que analisaram os documentos apresentados por Antero e concluíram pela inocência do senador. "O PSDB não aceita e não se rende ao jogo político de acusações irresponsáveis. Assim também como não aceita, em seus quadros políticos, não comprometidos com a ética e a moral", diz a nota.
Virgílio considerou "estranho" o nome de Antero aparecer nas denúncias. "Será que não cabe indagar que essas denúncias são justamente contra o senador que denunciou o esquema do Waldomiro Diniz [ex-assessor da Casa Civil da Presidência]? Foi ele quem abriu um rombo brutal nesse governo, com o início das denúncias de corrupção", afirmou o líder.
Já o senador Tasso Jereissati considerou uma "trama" as acusações contra Antero. "Querem jogar lama colocando tudo na mesma cesta, mas isso não é aceitável nem admissível. Eu não sou advogado dele, mas vim dar apoio porque tenho consciência da sua inocência", enfatizou.
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Antero rebate acusações de Vedoin e recebe apoio de líderes tucanos
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da Folha Online, em Brasília
Notificado nesta terça-feira pela CPI dos Sanguessugas para prestar esclarecimentos sobre a suposta participação na máfia das ambulâncias, o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) convocou hoje os dois principais líderes do PSDB no Senado para se defender das denúncias.
Ao lado do presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), e do líder do partido no Senado, Arthur Virgílio (AM), Antero convocou a imprensa para apresentar documentos que rebatem as acusações do empresário Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam, sobre o seu suposto envolvimento nas fraudes.
Antero mostrou ofício em que mostra que teria cancelado as emendas que seriam liberadas pelo deputado Lino Rossi (PP-MT), a seu pedido, para a compra de quatro ambulâncias em 2001. O senador afirma que desistiu das emendas diante do contingenciamento na liberação de verbas determinado pelo partido.
"Também conversei com o secretário de Saúde do Estado, que me desaconselhou à liberação das emendas ao afirmar que o problema da saúde é muito maior do que a compra de ambulâncias", ressaltou.
O senador partiu para o ataque contra o empresário Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam, que em reportagem publicada pela revista "Veja" na semana passada incluiu o nome do senador entre os sanguessugas.
"Em depoimento à Polícia Federal em agosto, ele [Vedoin] disse que não tinha mais documentos sobre a máfia depois da busca e apreensão feita pela Polícia Federal na sede da Planam. Agora, ele encontra os documentos", disse o senador.
O PSDB divulgou nota de apoio ao senador, assinada por Jereissati e Virgílio. Na nota, os dois tucanos afirmam que analisaram os documentos apresentados por Antero e concluíram pela inocência do senador. "O PSDB não aceita e não se rende ao jogo político de acusações irresponsáveis. Assim também como não aceita, em seus quadros políticos, não comprometidos com a ética e a moral", diz a nota.
Virgílio considerou "estranho" o nome de Antero aparecer nas denúncias. "Será que não cabe indagar que essas denúncias são justamente contra o senador que denunciou o esquema do Waldomiro Diniz [ex-assessor da Casa Civil da Presidência]? Foi ele quem abriu um rombo brutal nesse governo, com o início das denúncias de corrupção", afirmou o líder.
Já o senador Tasso Jereissati considerou uma "trama" as acusações contra Antero. "Querem jogar lama colocando tudo na mesma cesta, mas isso não é aceitável nem admissível. Eu não sou advogado dele, mas vim dar apoio porque tenho consciência da sua inocência", enfatizou.
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