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04/09/2006
-
11h32
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Relator do processo de cassação contra o senador Ney Suassuna (PMDB-PB), acusado de participação na máfia dos sanguessugas, o senador Jefferson Peres (PDT-AM), afirmou nesta segunda-feira que vai fazer um julgamento isento do ex-líder do PMDB no Senado. Peres disse não temer pressões de peemedebistas e do próprio Suassuna diante da visibilidade do parlamentar no Congresso.
"Eu julgarei com a mesma isenção um cardeal e um membro do baixo clero", afirmou. Segundo Peres, todos o conhecem de forma suficiente no Senado para não exercerem pressões, de nenhum tipo, sobre os seus trabalhos. Entre os parlamentares, ele é apontado como um senador pouco suscetível a pressões ou aberto a negociações políticas.
O senador negou que Suassuna tenha lhe procurado pedindo para se explicar sobre as denúncias. "Apenas vou dizer se ele é culpado ou inocente. Ele não me deu sequer um telefonema e é melhor que não faça isso. Não tenho o que conversar com ele neste momento", afirmou.
Peres espera concluir a análise do processo de Suassuna em, no máximo, um mês. A partir de amanhã, o Conselho de Ética do Senado vai dar início formalmente às investigações sobre os três senadores acusados de participação na máfia das ambulâncias. Além de Suassuna, os senadores Magno Malta (PL-ES) e Serys Slhessarenko (PT-MT) serão julgados pelo Conselho.
Vedoin
Os três senadores foram apontados pelo empresário Luiz Antônio Vedoin, sócio da Planam, como participantes da máfia das ambulâncias. O empresário e o pai dele, Darci Vedoin, além do funcionário da Planam Romildo Medeiros, serão ouvidos amanhã pelo Conselho de Ética do Senado sobre os três processos.
Se os depoimentos forem abertos à imprensa, como espera Peres, será a primeira vez que Vedoin falará publicamente sobre as acusações. Até agora, o empresário apresentou as denúncias em depoimentos reservados à Justiça e à Polícia Federal. "Espero que ele confirme tudo e acrescente algo útil", afirmou.
A expectativa do senador é que em um mês o Conselho conclua a análise dos três processos. Peres admitiu, no entanto, que o baixo quórum de senadores no Congresso a menos de um mês das eleições pode atrasar os trabalhos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a máfia dos sanguessugas
Jefferson Peres diz que não vai aceitar pressões no julgamento de Suassuna
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da Folha Online, em Brasília
Relator do processo de cassação contra o senador Ney Suassuna (PMDB-PB), acusado de participação na máfia dos sanguessugas, o senador Jefferson Peres (PDT-AM), afirmou nesta segunda-feira que vai fazer um julgamento isento do ex-líder do PMDB no Senado. Peres disse não temer pressões de peemedebistas e do próprio Suassuna diante da visibilidade do parlamentar no Congresso.
"Eu julgarei com a mesma isenção um cardeal e um membro do baixo clero", afirmou. Segundo Peres, todos o conhecem de forma suficiente no Senado para não exercerem pressões, de nenhum tipo, sobre os seus trabalhos. Entre os parlamentares, ele é apontado como um senador pouco suscetível a pressões ou aberto a negociações políticas.
O senador negou que Suassuna tenha lhe procurado pedindo para se explicar sobre as denúncias. "Apenas vou dizer se ele é culpado ou inocente. Ele não me deu sequer um telefonema e é melhor que não faça isso. Não tenho o que conversar com ele neste momento", afirmou.
Peres espera concluir a análise do processo de Suassuna em, no máximo, um mês. A partir de amanhã, o Conselho de Ética do Senado vai dar início formalmente às investigações sobre os três senadores acusados de participação na máfia das ambulâncias. Além de Suassuna, os senadores Magno Malta (PL-ES) e Serys Slhessarenko (PT-MT) serão julgados pelo Conselho.
Vedoin
Os três senadores foram apontados pelo empresário Luiz Antônio Vedoin, sócio da Planam, como participantes da máfia das ambulâncias. O empresário e o pai dele, Darci Vedoin, além do funcionário da Planam Romildo Medeiros, serão ouvidos amanhã pelo Conselho de Ética do Senado sobre os três processos.
Se os depoimentos forem abertos à imprensa, como espera Peres, será a primeira vez que Vedoin falará publicamente sobre as acusações. Até agora, o empresário apresentou as denúncias em depoimentos reservados à Justiça e à Polícia Federal. "Espero que ele confirme tudo e acrescente algo útil", afirmou.
A expectativa do senador é que em um mês o Conselho conclua a análise dos três processos. Peres admitiu, no entanto, que o baixo quórum de senadores no Congresso a menos de um mês das eleições pode atrasar os trabalhos.
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