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04/09/2006
-
18h35
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O Conselho de Ética da Câmara sorteou hoje os relatores dos 67 processos de cassação contra parlamentares acusados de participação na máfia dos sanguessugas. O presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), designou alguns deputados para relatarem até três processos, já que o órgão possui apenas 28 relatores entre titulares e suplentes para acompanharem cada um dos 67 casos.
Izar garantiu que, até a próxima segunda-feira, todos os 67 deputados serão notificados sobre a abertura dos processos. A partir da notificação, eles têm cinco sessões plenárias para apresentarem defesa ao Conselho. Como o Congresso Nacional está em recesso branco até as eleições, na prática a análise dos casos pelo Conselho terá início somente após o primeiro turno, em 1º de outubro.
"Eu só posso ouvir testemunhas [apresentadas pelos acusados] depois que os deputados apresentarem defesa. Mas os relatores já vão começar imediatamente a analisar os processos e poderão apresentar sugestões de testemunhas, que podem ser convocadas por eles para serem ouvidas antes desse prazo", disse.
A expectativa de Izar é que as testemunhas de defesa comecem a ser ouvidas na primeira semana de outubro. Mesmo diante da grande quantidade de processos, o presidente do Conselho está confiante de que todos serão julgados pelo órgão até o início de dezembro. "Vamos criar oito subcomissões dentro do Conselho, para cada uma ouvir três ou quatro testemunhas por dia", ressaltou.
Segundo o presidente do Conselho, as testemunhas que forem comuns a vários processos serão ouvidas pelo plenário do órgão. Izar adiantou que pretende ouvir o empresário Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam, e outros envolvidos diretamente nas fraudes para a compra superfaturada de ambulâncias.
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Veja lista dos relatores dos 67 processos de cassação contra "sanguessugas"
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Conselho de Ética escolhe relatores dos 67 processos de sanguessugas
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da Folha Online, em Brasília
O Conselho de Ética da Câmara sorteou hoje os relatores dos 67 processos de cassação contra parlamentares acusados de participação na máfia dos sanguessugas. O presidente do Conselho, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), designou alguns deputados para relatarem até três processos, já que o órgão possui apenas 28 relatores entre titulares e suplentes para acompanharem cada um dos 67 casos.
Izar garantiu que, até a próxima segunda-feira, todos os 67 deputados serão notificados sobre a abertura dos processos. A partir da notificação, eles têm cinco sessões plenárias para apresentarem defesa ao Conselho. Como o Congresso Nacional está em recesso branco até as eleições, na prática a análise dos casos pelo Conselho terá início somente após o primeiro turno, em 1º de outubro.
"Eu só posso ouvir testemunhas [apresentadas pelos acusados] depois que os deputados apresentarem defesa. Mas os relatores já vão começar imediatamente a analisar os processos e poderão apresentar sugestões de testemunhas, que podem ser convocadas por eles para serem ouvidas antes desse prazo", disse.
A expectativa de Izar é que as testemunhas de defesa comecem a ser ouvidas na primeira semana de outubro. Mesmo diante da grande quantidade de processos, o presidente do Conselho está confiante de que todos serão julgados pelo órgão até o início de dezembro. "Vamos criar oito subcomissões dentro do Conselho, para cada uma ouvir três ou quatro testemunhas por dia", ressaltou.
Segundo o presidente do Conselho, as testemunhas que forem comuns a vários processos serão ouvidas pelo plenário do órgão. Izar adiantou que pretende ouvir o empresário Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam, e outros envolvidos diretamente nas fraudes para a compra superfaturada de ambulâncias.
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