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04/09/2006
-
20h10
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Acusado de integrar a máfia dos sanguessugas, o senador Ney Suassuna (PMDB-PB) ocupou hoje a tribuna do Senado Federal para rebater reportagem publicada pela revista "Veja", que o acusa de estar ameaçando integrantes do PMDB.
Segundo a reportagem, Suassuna teria em mãos um "dossiê" com informações que comprometeriam a alta cúpula do partido. Se os peemedebistas não lhe apoiassem no processo de perda de mandato, o senador estaria disposto a divulgar as supostas informações.
Suassuna disse não ser "homem de dossiês" e garantiu nunca ter ameaçado nenhum membro do Senado Federal. "A quem interessaria se indispor com os principais líderes do seu partido? Jamais poderia dedicar algo que não lealdade a todos eles", afirmou.
A reportagem afirma que Suassuna teria distribuído "recados ameaçadores" a colegas de partido, incluindo o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, o ex-presidente José Sarney e o relator da CPI dos Sanguessugas, Amir Lando.
Os documentos supostamente comprovariam a participação dos peemedebistas em irregularidades.
"Não me bastasse o massacre moral a que fui submetido, ainda tenho que passar por isso", afirmou.
Acusações
O ex-líder do PMDB reiterou inocência nas acusações do empresário Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam. "Tenho tanta certeza que a Justiça virá que não tenho tratado deste assunto com ninguém", afirmou.
Vedoin incluiu Suassuna entre os parlamentares que teriam recebido propina em troca da liberação de emendas para a compra superfaturada de ambulâncias.
O senador se mostrou satisfeito com a escolha do senador Jefferson Péres (PDT-AM) para relatar seu processo de cassação no Conselho de Ética do Senado. Segundo Suassuna, Péres é um homem "justo e correto".
Ele afirmou, no entanto, que não vai procurar Jefferson Péres para se explicar sobre as denúncias. "Se for convidado, vou até lá me explicar. Mas não vou procurá-lo, nem a nenhum membro do Conselho", encerrou.
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Suassuna nega suposto dossiê contra membros do PMDB
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da Folha Online, em Brasília
Acusado de integrar a máfia dos sanguessugas, o senador Ney Suassuna (PMDB-PB) ocupou hoje a tribuna do Senado Federal para rebater reportagem publicada pela revista "Veja", que o acusa de estar ameaçando integrantes do PMDB.
Segundo a reportagem, Suassuna teria em mãos um "dossiê" com informações que comprometeriam a alta cúpula do partido. Se os peemedebistas não lhe apoiassem no processo de perda de mandato, o senador estaria disposto a divulgar as supostas informações.
Suassuna disse não ser "homem de dossiês" e garantiu nunca ter ameaçado nenhum membro do Senado Federal. "A quem interessaria se indispor com os principais líderes do seu partido? Jamais poderia dedicar algo que não lealdade a todos eles", afirmou.
A reportagem afirma que Suassuna teria distribuído "recados ameaçadores" a colegas de partido, incluindo o presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, o ex-presidente José Sarney e o relator da CPI dos Sanguessugas, Amir Lando.
Os documentos supostamente comprovariam a participação dos peemedebistas em irregularidades.
"Não me bastasse o massacre moral a que fui submetido, ainda tenho que passar por isso", afirmou.
Acusações
O ex-líder do PMDB reiterou inocência nas acusações do empresário Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam. "Tenho tanta certeza que a Justiça virá que não tenho tratado deste assunto com ninguém", afirmou.
Vedoin incluiu Suassuna entre os parlamentares que teriam recebido propina em troca da liberação de emendas para a compra superfaturada de ambulâncias.
O senador se mostrou satisfeito com a escolha do senador Jefferson Péres (PDT-AM) para relatar seu processo de cassação no Conselho de Ética do Senado. Segundo Suassuna, Péres é um homem "justo e correto".
Ele afirmou, no entanto, que não vai procurar Jefferson Péres para se explicar sobre as denúncias. "Se for convidado, vou até lá me explicar. Mas não vou procurá-lo, nem a nenhum membro do Conselho", encerrou.
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