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05/09/2006
-
16h16
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, acusou nesta terça-feira o governo Luiz Inácio Lula da Silva de perder oportunidades e não conseguir indicar a "direção correta" na questão dos gastos públicos.
"Nós estamos jogando fora todas as oportunidades [de crescer]. Se eu fosse definir este governo, além da roubalheira inadmissível, é o governo que perdeu todas as oportunidades", disse durante sabatina da Folha.
O tucano é entrevistado por Valdo Cruz (diretor-executivo da Sucursal de Brasília), Clóvis Rossi e Fernando Rodrigues (colunistas da Folha) e Renata Lo Prete (editora do "Painel").
"Nós estamos piorando a situação: se a gente está crescendo 2,5% com céu de brigadeiro, imagina com crise", reiterou.
Alckmin foi bastante questionado sobre o principal ponto de seu discurso, de que o governo precisa aprender a gastar melhorar e cortar despesas correntes. O candidato afirmou que é preciso fazer o país crescer como solução primordial para a questão dos gastos.
"Não tem solução se o país não crescer. E hoje os gastos crescem numa velocidade maior que a economia", disse. "O Lula não teve uma medida prática para reduzir os gastos públicos. Você não precisa ter tantos cargos de confiança", questionou o tucano.
Questionado sobre como cortar os gastos do governo, Alckmin respondeu que combateria a corrupção e voltou a citar o exemplo do pregão eletrônico utilizado em São Paulo como forma de economizar.
O candidato gastou parte do primeiro tempo da sabatina para explicar seus planos para a reforma tributária. Ele prometeu simplificar o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) como uma das primeiras medidas de governo.
Especificamente sobre a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), ele indicou que não extinguiria imediatamente o imposto.
Sabatinas
Alckmin é o segundo entrevistado do ciclo de sabatinas com os principais presidenciáveis. Ontem, a entrevistada foi Heloísa Helena (PSOL). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato pelo PT, ainda não respondeu se vai participar.
A sabatina é realizada no Teatro Folha (shopping Higienópolis, av. Higienópolis, 618), das 15h às 17h.
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O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, acusou nesta terça-feira o governo Luiz Inácio Lula da Silva de perder oportunidades e não conseguir indicar a "direção correta" na questão dos gastos públicos.
"Nós estamos jogando fora todas as oportunidades [de crescer]. Se eu fosse definir este governo, além da roubalheira inadmissível, é o governo que perdeu todas as oportunidades", disse durante sabatina da Folha.
O tucano é entrevistado por Valdo Cruz (diretor-executivo da Sucursal de Brasília), Clóvis Rossi e Fernando Rodrigues (colunistas da Folha) e Renata Lo Prete (editora do "Painel").
"Nós estamos piorando a situação: se a gente está crescendo 2,5% com céu de brigadeiro, imagina com crise", reiterou.
Alckmin foi bastante questionado sobre o principal ponto de seu discurso, de que o governo precisa aprender a gastar melhorar e cortar despesas correntes. O candidato afirmou que é preciso fazer o país crescer como solução primordial para a questão dos gastos.
"Não tem solução se o país não crescer. E hoje os gastos crescem numa velocidade maior que a economia", disse. "O Lula não teve uma medida prática para reduzir os gastos públicos. Você não precisa ter tantos cargos de confiança", questionou o tucano.
Questionado sobre como cortar os gastos do governo, Alckmin respondeu que combateria a corrupção e voltou a citar o exemplo do pregão eletrônico utilizado em São Paulo como forma de economizar.
O candidato gastou parte do primeiro tempo da sabatina para explicar seus planos para a reforma tributária. Ele prometeu simplificar o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) como uma das primeiras medidas de governo.
Especificamente sobre a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), ele indicou que não extinguiria imediatamente o imposto.
Sabatinas
Alckmin é o segundo entrevistado do ciclo de sabatinas com os principais presidenciáveis. Ontem, a entrevistada foi Heloísa Helena (PSOL). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato pelo PT, ainda não respondeu se vai participar.
A sabatina é realizada no Teatro Folha (shopping Higienópolis, av. Higienópolis, 618), das 15h às 17h.
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