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05/09/2006
-
16h59
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Sanguessugas não conseguiu nesta tarde atingir o quórum mínimo de 19 parlamentares para votar os mais de 130 requerimentos de quebras de sigilos e convocações de supostos envolvidos na máfia das ambulâncias. A oposição acusou a base aliada do governo de esvaziar a sessão para evitar a convocação de ex-ministros da Saúde.
"É falta de vergonha. Não querem expor o PT antes das eleições. Já salvaram o presidente Lula e agora querem também salvar o partido. A base aliada fez essa armação para não respingar nas eleições de outubro", acusou o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).
O deputado reagiu à falta de quórum depois que o presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), encerrou a sessão e convocou nova reunião da comissão somente para 4 de outubro --já que o Congresso não terá novo esforço concentrado antes das eleições.
Biscaia argumentou que havia esperado por mais de uma hora a presença dos parlamentares. Diante do esvaziamento da sessão, decidiu encerrar os trabalhos.
Os dois deputados chegaram a trocar insultos na CPI em meio às acusações. "O senhor é presidente da CPI, o senhor pode tudo. Se o senhor não quer votar, pronto", atacou Faria de Sá.
Biscaia retrucou e disse que não aceitava o tom agressivo adotado pelo colega. "Eu não vou reconsiderar o pedido do senhor. A sessão está encerrada", disse Biscaia.
Os deputados Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) e Júlio Delgado (PSB-MG), que chegaram atrasados à CPI e acabaram reunindo o quórum necessário para o início dos trabalhos, fizeram um apelo para que Biscaia convocasse nova sessão antes das eleições.
Biscaia remarcou a reunião da CPI para às 18h, depois da votação da PEC (proposta de emenda constitucional) do voto secreto no plenário da Câmara. O presidente da CPI deixou o plenário às pressas e não quis comentar as acusações de Arnaldo Faria de Sá.
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da Folha Online, em Brasília
A CPI dos Sanguessugas não conseguiu nesta tarde atingir o quórum mínimo de 19 parlamentares para votar os mais de 130 requerimentos de quebras de sigilos e convocações de supostos envolvidos na máfia das ambulâncias. A oposição acusou a base aliada do governo de esvaziar a sessão para evitar a convocação de ex-ministros da Saúde.
"É falta de vergonha. Não querem expor o PT antes das eleições. Já salvaram o presidente Lula e agora querem também salvar o partido. A base aliada fez essa armação para não respingar nas eleições de outubro", acusou o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).
O deputado reagiu à falta de quórum depois que o presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), encerrou a sessão e convocou nova reunião da comissão somente para 4 de outubro --já que o Congresso não terá novo esforço concentrado antes das eleições.
Biscaia argumentou que havia esperado por mais de uma hora a presença dos parlamentares. Diante do esvaziamento da sessão, decidiu encerrar os trabalhos.
Os dois deputados chegaram a trocar insultos na CPI em meio às acusações. "O senhor é presidente da CPI, o senhor pode tudo. Se o senhor não quer votar, pronto", atacou Faria de Sá.
Biscaia retrucou e disse que não aceitava o tom agressivo adotado pelo colega. "Eu não vou reconsiderar o pedido do senhor. A sessão está encerrada", disse Biscaia.
Os deputados Vanessa Grazziotin (PC do B-AM) e Júlio Delgado (PSB-MG), que chegaram atrasados à CPI e acabaram reunindo o quórum necessário para o início dos trabalhos, fizeram um apelo para que Biscaia convocasse nova sessão antes das eleições.
Biscaia remarcou a reunião da CPI para às 18h, depois da votação da PEC (proposta de emenda constitucional) do voto secreto no plenário da Câmara. O presidente da CPI deixou o plenário às pressas e não quis comentar as acusações de Arnaldo Faria de Sá.
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