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06/09/2006
-
18h59
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O Conselho de Ética do Senado realizou hoje uma acareação entre Paulo Roberto Ribeiro, genro da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), e Ivo Spínola, genro do empresário Darci Vedoin, para tentar descobrir se a petista participou da máfia das ambulâncias.
Serys foi acusada pela CPI dos Sanguessugas de receber R$ 72.200 do esquema, referente a 10% de uma emenda apresentada pela parlamentar para a compra de ambulâncias. O dinheiro teria sido repassado a Paulo Roberto pelos Vedoin por meio de Spinola.
O genro da senadora confirmou que recebeu apenas R$ 37.200 dos Vedoin, mas disse que o valor foi repassado em cheque. Ele explica que o montante é referente à venda de equipamentos hospitalares para a família Vedoin e não fruto de pagamento de propina.
A versão do genro de Darci Vedoin é outra. Spínola contou ao Conselho de Ética que presenciou Luiz Antonio Vedoin repassando uma alta quantia em espécie para Paulo Roberto.
A acareação não teve resultados práticos. Os dois mantiveram suas versões contraditórias. Para tentar desvendar a verdade, o Conselho de Ética fará uma mega-acareação dos dois com os empresários Darci e Luiz Antonio Vedoin, donos da Planam, na próxima terça-feira. A Planam é acusada de operar o esquema dos sanguessugas.
O relator do processo contra Serys, senador Paulo Octávio (PFL-DF), considerou precipitado avaliar se a petista se complicou com os depoimentos de hoje. "As investigações ainda estão acontecendo, estamos requisitando mais documentos e temos de ouvir mais pessoas. Preciso de mais provas, antes de dar meu juízo final com relação à Serys", disse.
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Genro de Vedoin e genro de Serys dão versões diferentes sobre cheque
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da Folha Online, em Brasília
O Conselho de Ética do Senado realizou hoje uma acareação entre Paulo Roberto Ribeiro, genro da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), e Ivo Spínola, genro do empresário Darci Vedoin, para tentar descobrir se a petista participou da máfia das ambulâncias.
Serys foi acusada pela CPI dos Sanguessugas de receber R$ 72.200 do esquema, referente a 10% de uma emenda apresentada pela parlamentar para a compra de ambulâncias. O dinheiro teria sido repassado a Paulo Roberto pelos Vedoin por meio de Spinola.
O genro da senadora confirmou que recebeu apenas R$ 37.200 dos Vedoin, mas disse que o valor foi repassado em cheque. Ele explica que o montante é referente à venda de equipamentos hospitalares para a família Vedoin e não fruto de pagamento de propina.
A versão do genro de Darci Vedoin é outra. Spínola contou ao Conselho de Ética que presenciou Luiz Antonio Vedoin repassando uma alta quantia em espécie para Paulo Roberto.
A acareação não teve resultados práticos. Os dois mantiveram suas versões contraditórias. Para tentar desvendar a verdade, o Conselho de Ética fará uma mega-acareação dos dois com os empresários Darci e Luiz Antonio Vedoin, donos da Planam, na próxima terça-feira. A Planam é acusada de operar o esquema dos sanguessugas.
O relator do processo contra Serys, senador Paulo Octávio (PFL-DF), considerou precipitado avaliar se a petista se complicou com os depoimentos de hoje. "As investigações ainda estão acontecendo, estamos requisitando mais documentos e temos de ouvir mais pessoas. Preciso de mais provas, antes de dar meu juízo final com relação à Serys", disse.
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