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07/09/2006 - 14h58

Alckmin lança programa de educação e critica Lula; Dilma diz que PT não vai revidar

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CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio de Janeiro

A 24 dias das eleições, o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, lançou nesta quinta-feira sua proposta de governo para a educação, com a promessa de aumentar o número de horas-aula.

Em visita à favela de Rio das Pedras, na zona oeste do Rio, Alckmin disse que seu plano também prevê o reequipamento de escolas e a melhoria do acesso as creches.

O candidato afirmou que sua meta é de estabelecer um padrão de 5 horas aula para o ensino fundamental em todo o país e disse que, em alguns lugares, as crianças ainda permanecem somente 3 horas na escola.

O tucano ainda afirmou que vai trabalhar para melhorar a qualidade da educação básica e universalizar o ensino médio. "Hoje, o grande gargalo é o ensino médio: não deixar o aluno terminar a oitava série e parar de estudar", disse ele.

No programa de governo, o comitê de campanha afirma que a oferta de vagas no ensino médio ainda é insuficiente aos 10 milhões de jovens nessa idade escolar.

Ele voltou a responsabilizar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo crescimento de 0,5% do PIB no segundo trimestre. O candidato afirmou que o Brasil "anda de lado, numa pasmaceira".

"Não é possível a China crescer 9%, e o Brasil ser o último da América Latina [em taxa de crescimento]. E ainda comemoram. O Brasil, nesse ritmo, vai levar 100 anos ara dobrar a renda per capita. Isso não é concebível", criticou ele.

Ontem, o presidente do PT, Ricardo Berzoini, disse que Alckmin ataca o governo Lula porque não tem propostas para apresentar ao eleitorado. "Acredito que o candidato da oposição, por falta de proposta, tem que falar de Lula. Acho que ele deveria apresentar mais suas propostas."

A ministra Dilma Roussef (Casa Civil) afirmou hoje que a campanha de Lula não revidará os ataques dos adversários. "Queremos discutir os problemas que tem significado, as reformas necessárias. Não tem sentido o Brasil ficar discutindo xingamentos."

Segundo turno

Alckmin minimizou as pesquisas de intenção de voto, que apontam a vitória de Lula no primeiro turno. "As pessoas se impressionam muito com essa história de pesquisas. A pesquisa que vale é a do dia da eleição."

Ignorando as pesquisas, ele voltou a dizer que acredita em segundo turno. "Hoje falta muito pouco para ter segundo turno. Já tem no Sul, Centro-Oeste, Sudeste. Vamos chegar lá no Nordeste e no Norte."

O tucano aproveitou para dizer que Lula foge do confronto. "O segundo turno já é uma boa oportunidade para Lula prestar contas à sociedade, de tudo o que aconteceu nesses anos. Ele, que foge do debate, que só gosta de monólogo."

Especial
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