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08/09/2006
-
10h32
da Folha de S.Paulo, em Brasília
Escaldado com a experiência do ano passado, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi alvo de protestos mesmo sob forte esquema de segurança, o Palácio do Planalto isolou ainda mais o palanque das autoridades no Sete de Setembro deste ano, longe de qualquer chance de manifestações contrárias no desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios.
Nas arquibancadas próximas só havia convidados. A área em frente ao palanque, bem ao fundo, onde no ano passado se posicionaram manifestantes com faixas que pediam inclusive o seu impeachment, neste ano estava fechada ao público.
Passado o escândalo do mensalão e com sua popularidade em alta, Lula ouviu ontem mais aplausos do que vaias, que ficaram restritas a áreas distantes e a poucas pessoas. Nas arquibancadas, houve manifestações, tímidas e isoladas, de apoio à sua reeleição.
"Ouvimos o que chegou aos nossos ouvidos, os aplausos", disse Waldir Pires (Defesa), um dos 21 ministros que foram prestigiar o desfile de ontem.
Preocupado com eventuais ações na Justiça Eleitoral sobre do evento para alavancar a candidatura de Lula, o governo manteve o desfile e as comemorações do Sete de Setembro em moldes idênticos aos do ano passado. O custo do evento, R$ 2 milhões, e a capacidade das arquibancadas, para 20 mil pessoas, foram os mesmos.
O que mudou, neste ano, foi o tom do desfile. No ano passado, Lula foi à esplanada no auge de sua pior crise política. Neste ano, sob aplausos e com as pesquisas apontando sua vitória no primeiro turno, Lula repetiu a chegada em carro aberto --o Rolls Royce presidencial.
Segundo a Polícia Militar, o público foi o mesmo do ano passado, 30 mil pessoas.
Uma das principais novidades do desfile, o sobrevôo de dois caças Mirage recém-comprados da França, passou praticamente despercebida, sem que o locutor anunciasse.
Em São Paulo, o desfile contou com a presença do governador Cláudio Lembo (PFL) e reuniu cerca de 30 mil pessoas no Anhembi. No Rio, cerca de 5.000 pessoas assistiram ao desfile militar na avenida Presidente Vargas. A governadora Rosinha Matheus (PMDB) e o prefeito Cesar Maia (PFL) não compareceram.
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Escaldado com a experiência do ano passado, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi alvo de protestos mesmo sob forte esquema de segurança, o Palácio do Planalto isolou ainda mais o palanque das autoridades no Sete de Setembro deste ano, longe de qualquer chance de manifestações contrárias no desfile cívico-militar na Esplanada dos Ministérios.
Nas arquibancadas próximas só havia convidados. A área em frente ao palanque, bem ao fundo, onde no ano passado se posicionaram manifestantes com faixas que pediam inclusive o seu impeachment, neste ano estava fechada ao público.
Passado o escândalo do mensalão e com sua popularidade em alta, Lula ouviu ontem mais aplausos do que vaias, que ficaram restritas a áreas distantes e a poucas pessoas. Nas arquibancadas, houve manifestações, tímidas e isoladas, de apoio à sua reeleição.
"Ouvimos o que chegou aos nossos ouvidos, os aplausos", disse Waldir Pires (Defesa), um dos 21 ministros que foram prestigiar o desfile de ontem.
Preocupado com eventuais ações na Justiça Eleitoral sobre do evento para alavancar a candidatura de Lula, o governo manteve o desfile e as comemorações do Sete de Setembro em moldes idênticos aos do ano passado. O custo do evento, R$ 2 milhões, e a capacidade das arquibancadas, para 20 mil pessoas, foram os mesmos.
O que mudou, neste ano, foi o tom do desfile. No ano passado, Lula foi à esplanada no auge de sua pior crise política. Neste ano, sob aplausos e com as pesquisas apontando sua vitória no primeiro turno, Lula repetiu a chegada em carro aberto --o Rolls Royce presidencial.
Segundo a Polícia Militar, o público foi o mesmo do ano passado, 30 mil pessoas.
Uma das principais novidades do desfile, o sobrevôo de dois caças Mirage recém-comprados da França, passou praticamente despercebida, sem que o locutor anunciasse.
Em São Paulo, o desfile contou com a presença do governador Cláudio Lembo (PFL) e reuniu cerca de 30 mil pessoas no Anhembi. No Rio, cerca de 5.000 pessoas assistiram ao desfile militar na avenida Presidente Vargas. A governadora Rosinha Matheus (PMDB) e o prefeito Cesar Maia (PFL) não compareceram.
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