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11/09/2006
-
18h19
da Folha Online
O senador Magno Malta (PL-ES), suspeito de envolvimento na máfia das ambulâncias, deverá ser o último a depor ao Conselho de Ética do Senado. Antes dele, devem ser ouvidos, nesta terça-feira, Hazenclever Lopes Cançado, chefe de gabinete do senador, e José Luiz Cardoso, em nome de quem estaria registrado o carro supostamente usado como forma de pagamento a Malta por parte da máfia das ambulâncias, e também o deputado federal Lino Rossi (PT-MT).
Malta foi acusado pelos donos da Planam, Darci e Luiz Antônio Vedoin, de ter recebido um automóvel como parte do pagamento por indicação de emendas ao Orçamento da União que beneficiariam a empresa. Segundo o senador, o carro apontado pelos empresários teria sido emprestado por Rossi, também suspeito de envolvimento no escândalo.
Rossi não teria aceitado convite do Conselho de Ética do Senado para prestar informações sobre o empréstimo do automóvel, mas enviou um ofício onde confirma a versão do senador Malta. A expectativa é que Rossi seja convocado para prestar informações por meio da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Sanguessugas .
Além de Malta, os senadores Serys Slhessarenko (PT-MT) e Ney Suassuna (PMDB-PB) também são investigados pelo Conselho de Ética do Senado por suspeita de envolvimento na máfia dos sanguessugas.
Recesso branco
Com a realização do esforço concentrado na semana passada, os deputados e senadores estão liberados de comparecer ao Congresso até a primeira semana de outubro e terão quase um mês para se dedicarem às campanhas eleitorais. Os Conselhos de Ética da Câmara e do Senado, porém, manterão as investigações durante o recesso branco.
Amanhã o Conselho de Ética do Senado vai se reunir para que o senador Ney Suassuna possa apresentar sua defesa oralmente e também suas testemunhas de defesa. O depoimento de Suassuna é necessário para que seja feito o relatório sobre as denúncias contra ele. A expectativa é que no próximo dia 18 seja apresentado o relatório sobre as denúncias contra Suassuna.
Nesta terça-feira também está marcada uma reunião para fazer uma acareação entre Paulo Roberto Ribeiro, genro da senadora Serys Slhessarenko, e os três membros da família Vedoin, que acusam Ribeiro de ter recebido R$ 35 mil por suposta participação da senadora no esquema.
Com Agência Senado
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Malta foi acusado pelos donos da Planam, Darci e Luiz Antônio Vedoin, de ter recebido um automóvel como parte do pagamento por indicação de emendas ao Orçamento da União que beneficiariam a empresa. Segundo o senador, o carro apontado pelos empresários teria sido emprestado por Rossi, também suspeito de envolvimento no escândalo.
Rossi não teria aceitado convite do Conselho de Ética do Senado para prestar informações sobre o empréstimo do automóvel, mas enviou um ofício onde confirma a versão do senador Malta. A expectativa é que Rossi seja convocado para prestar informações por meio da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Sanguessugas .
Além de Malta, os senadores Serys Slhessarenko (PT-MT) e Ney Suassuna (PMDB-PB) também são investigados pelo Conselho de Ética do Senado por suspeita de envolvimento na máfia dos sanguessugas.
Recesso branco
Com a realização do esforço concentrado na semana passada, os deputados e senadores estão liberados de comparecer ao Congresso até a primeira semana de outubro e terão quase um mês para se dedicarem às campanhas eleitorais. Os Conselhos de Ética da Câmara e do Senado, porém, manterão as investigações durante o recesso branco.
Amanhã o Conselho de Ética do Senado vai se reunir para que o senador Ney Suassuna possa apresentar sua defesa oralmente e também suas testemunhas de defesa. O depoimento de Suassuna é necessário para que seja feito o relatório sobre as denúncias contra ele. A expectativa é que no próximo dia 18 seja apresentado o relatório sobre as denúncias contra Suassuna.
Nesta terça-feira também está marcada uma reunião para fazer uma acareação entre Paulo Roberto Ribeiro, genro da senadora Serys Slhessarenko, e os três membros da família Vedoin, que acusam Ribeiro de ter recebido R$ 35 mil por suposta participação da senadora no esquema.
Com Agência Senado
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