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15/09/2006
-
20h59
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
Valdebran Padilha é filiado ao PT de Mato Grosso desde 2004 e atuou na arrecadação para campanha à Prefeitura de Cuiabá. "Ele participou da campanha do [candidato] Alexandre Cesar e depois de algumas poucas atividades dentro do partido", afirma o presidente do PT de Cuiabá, Jairo Rocha.
Ele foi detido pela Polícia Federal em um hotel na capital paulista, com cerca de R$ 1,7 milhão --R$ 1,168 milhão e mais US$ 248 mil. Supostamente, Padilha compraria de Paulo Roberto Dalcol Trevisan documentos que envolveriam o ex-ministro da Saúde José Serra e o ex-governador Geraldo Alckmin com a Planam, empresa que está no centro do esquema da máfia dos sanguessugas.
Dalcol Trevisan é primo de Luiz Antônio Vedoin, sócio da Planam, preso hoje pela PF em Cuiabá.
Eletronorte
O dirigente petista afirma que Padilha não participava de qualquer instância de decisão dentro da legenda, mas que teve "muito poder" durante a campanha para a Prefeitura.
Padilha, que seria vinculado à corrente majoritária do PT --segundo Rocha-- já foi o pivô de uma polêmica dentro da legenda. Em 2003, Padilha foi indicado para ocupar um cargo na estatal Eletronorte, mas teve sua indicação barrada por uma movimentação política do próprio partido, segundo conta Rocha.
"Recebemos um dossiê sobre Padilha e eu e a senadora Serys Slhessarenko [presidente do PT-MT] encaminhamos para a ministra Dilma Roussef [ainda na Pasta de Minas e Energia]", afirma Rocha.
Padilha é empreiteiro e engenheiro eletricista em Mato Grosso. Ele trabalhou na AMM (Associação Matogrossense de Municípios), na área de coordenação técnica, que prestava assessoria técnica aos municípios para apresentação de projetos de captação de recursos.
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Suposto comprador de material contra Serra é filiado ao PT desde 2004
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Valdebran Padilha é filiado ao PT de Mato Grosso desde 2004 e atuou na arrecadação para campanha à Prefeitura de Cuiabá. "Ele participou da campanha do [candidato] Alexandre Cesar e depois de algumas poucas atividades dentro do partido", afirma o presidente do PT de Cuiabá, Jairo Rocha.
Ele foi detido pela Polícia Federal em um hotel na capital paulista, com cerca de R$ 1,7 milhão --R$ 1,168 milhão e mais US$ 248 mil. Supostamente, Padilha compraria de Paulo Roberto Dalcol Trevisan documentos que envolveriam o ex-ministro da Saúde José Serra e o ex-governador Geraldo Alckmin com a Planam, empresa que está no centro do esquema da máfia dos sanguessugas.
Dalcol Trevisan é primo de Luiz Antônio Vedoin, sócio da Planam, preso hoje pela PF em Cuiabá.
Eletronorte
O dirigente petista afirma que Padilha não participava de qualquer instância de decisão dentro da legenda, mas que teve "muito poder" durante a campanha para a Prefeitura.
Padilha, que seria vinculado à corrente majoritária do PT --segundo Rocha-- já foi o pivô de uma polêmica dentro da legenda. Em 2003, Padilha foi indicado para ocupar um cargo na estatal Eletronorte, mas teve sua indicação barrada por uma movimentação política do próprio partido, segundo conta Rocha.
"Recebemos um dossiê sobre Padilha e eu e a senadora Serys Slhessarenko [presidente do PT-MT] encaminhamos para a ministra Dilma Roussef [ainda na Pasta de Minas e Energia]", afirma Rocha.
Padilha é empreiteiro e engenheiro eletricista em Mato Grosso. Ele trabalhou na AMM (Associação Matogrossense de Municípios), na área de coordenação técnica, que prestava assessoria técnica aos municípios para apresentação de projetos de captação de recursos.
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