Publicidade
Publicidade
16/09/2006
-
15h33
da Folha Online
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou de "abominável" a tentativa de compra de documentos que mostrariam o suposto envolvimento de José Serra, candidato tucano ao governo de São Paulo, e Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência, com a máfia dos sanguessugas.
"Eu acho que um dossiê contra o Serra é um dossiê igual a tantos outros dossiês que circulam por esse país. Eu acho abominável as pessoas tentarem comprar notícias", disse Lula ao deixar Aracaju, onde fez um comício na noite desta sexta-feira.
A Polícia Federal prendeu ontem Valdebran Padilha e Gedimar Pereira Passos, suspeitos de participar da tentativa de compra de documentos contra tucanos. Padilha é ex-tesoureiro do PT em Mato Grosso e Passos se apresentou como advogado do partido naquele Estado. A PF apreendeu cerca de R$ 1,7 milhão --R$ 1,168 milhão e mais US$ 248 mil --que estava com eles num hotel da zona sul de São Paulo.
Os dois foram detidos após a PF voltar a prender Luiz Antônio Vedoin, sócio da Planam --empresa acusada de liderar a máfia das ambulâncias. A suspeita é que o dinheiro seria usado para comprar os documentos que seriam levados para São Paulo.
Alckmin
O candidato à Presidência do PSDB, Geraldo Alckmin, vinculou o PT às prisões de Vedoin e Padilha. "O PT não aprende com a crise. A pergunta que se faz é: para quem isso serve?", perguntou o tucano.
Ontem à noite, Alckmin cobrou explicações do caso. 'O fato grave que precisa ser investigado é o crime, o vale-tudo que nós estamos vendo por parte do PT.'
O presidenciável disse não temer que possa aparecer foto sua com alguém da Planam. 'Isso não vai acontecer, não tem foto nenhuma. Aliás, é dever mostrar o que tiver, mostrar foto, mostrar documentos. A sociedade exige isso, nós exigimos isso: apresentem, mostrem', disse.
Segundo Alckmin, o caso revela chantagem e corrupção. 'O fato é que são criminosos fazendo chantagem, querendo confundir a opinião pública, corrompendo pessoas', afirmou.
Serra chamou de 'baixaria' a suposta tentativa do sócio da Planam, Luiz Antônio Vedoin, de vender denúncias de que o esquema da máfia dos sanguessugas foi beneficiado durante a gestão do tucano como ministro da Saúde.
"O que eu sei é que a Polícia Federal deteve gente transportando R$ 1,7 milhões destinados a pagar uma baixaria de campanha que estão fazendo contra a minha candidatura", afirmou ele, em uma rápida declaração concedida ao "Jornal Nacional", da Rede Globo.
Leia mais
Advogado preso diz à PF que dinheiro veio do PT
Berzoini nega que PT tenha pago por dossiê
PF prende tio de empresário sanguessuga em Cuiabá
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Leia a cobertura completa sobre a máfia das ambulâncias
Lula diz que tentativa de compra de dossiê é abominável; Alckmin acusa o PT
Publicidade
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou de "abominável" a tentativa de compra de documentos que mostrariam o suposto envolvimento de José Serra, candidato tucano ao governo de São Paulo, e Geraldo Alckmin, candidato do PSDB à Presidência, com a máfia dos sanguessugas.
"Eu acho que um dossiê contra o Serra é um dossiê igual a tantos outros dossiês que circulam por esse país. Eu acho abominável as pessoas tentarem comprar notícias", disse Lula ao deixar Aracaju, onde fez um comício na noite desta sexta-feira.
A Polícia Federal prendeu ontem Valdebran Padilha e Gedimar Pereira Passos, suspeitos de participar da tentativa de compra de documentos contra tucanos. Padilha é ex-tesoureiro do PT em Mato Grosso e Passos se apresentou como advogado do partido naquele Estado. A PF apreendeu cerca de R$ 1,7 milhão --R$ 1,168 milhão e mais US$ 248 mil --que estava com eles num hotel da zona sul de São Paulo.
Os dois foram detidos após a PF voltar a prender Luiz Antônio Vedoin, sócio da Planam --empresa acusada de liderar a máfia das ambulâncias. A suspeita é que o dinheiro seria usado para comprar os documentos que seriam levados para São Paulo.
Alckmin
O candidato à Presidência do PSDB, Geraldo Alckmin, vinculou o PT às prisões de Vedoin e Padilha. "O PT não aprende com a crise. A pergunta que se faz é: para quem isso serve?", perguntou o tucano.
Ontem à noite, Alckmin cobrou explicações do caso. 'O fato grave que precisa ser investigado é o crime, o vale-tudo que nós estamos vendo por parte do PT.'
O presidenciável disse não temer que possa aparecer foto sua com alguém da Planam. 'Isso não vai acontecer, não tem foto nenhuma. Aliás, é dever mostrar o que tiver, mostrar foto, mostrar documentos. A sociedade exige isso, nós exigimos isso: apresentem, mostrem', disse.
Segundo Alckmin, o caso revela chantagem e corrupção. 'O fato é que são criminosos fazendo chantagem, querendo confundir a opinião pública, corrompendo pessoas', afirmou.
Serra chamou de 'baixaria' a suposta tentativa do sócio da Planam, Luiz Antônio Vedoin, de vender denúncias de que o esquema da máfia dos sanguessugas foi beneficiado durante a gestão do tucano como ministro da Saúde.
"O que eu sei é que a Polícia Federal deteve gente transportando R$ 1,7 milhões destinados a pagar uma baixaria de campanha que estão fazendo contra a minha candidatura", afirmou ele, em uma rápida declaração concedida ao "Jornal Nacional", da Rede Globo.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice