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19/09/2006
-
10h18
da Folha Ribeirão
Uma semana após ter sido apontado pela Polícia Federal como o mandante da quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho (PT) deve ser apontado hoje pela Polícia Civil como o coordenador da "máfia do lixo", um esquema de suposto superfaturamento na Prefeitura de Ribeirão Preto entre os anos de 2001 e 2004.
Palocci e outras nove pessoas serão acusados por peculato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e formação de quadrilha.
O inquérito apurou suposta fraude no contrato de limpeza pública envolvendo a empresa Leão Leão durante o segundo governo petista em Ribeirão. "Ele [Palocci] era o coordenador de todo o esquema", disse o delegado seccional de Ribeirão Preto, Benedito Valencise, que presidiu o inquérito.
Entre os indiciados estão também o ex-prefeito de Ribeirão Preto Gilberto Maggioni (PT), o ex-secretário Nelson Colela (Casa Civil), o ex-presidente da Leão Ambiental Wilney Barquete e a ex-superintendente do Daerp (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto) Isabel Bordini.
De acordo com as investigações, as supostas irregularidades teriam como base o pagamento superfaturado de varrição de rua --serviço prestado pela Leão.
Outro lado
O advogado José Roberto Batochio, que defende Palocci, afirmou ontem achar estranho o inquérito ser concluído às vésperas das eleições --o ex-ministro é candidato a deputado federal pelo PT. Para ele, o inquérito "não demonstra qualquer irregularidade".
Em entrevistas anteriores à Folha, os demais acusados negaram as irregularidades. A Leão Leão também nega envolvimento com qualquer ato ilegal.
Especial
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Leia cobertura completa das eleições 2006
Palocci é acusado de liderar a "máfia do lixo" em Ribeirão
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Uma semana após ter sido apontado pela Polícia Federal como o mandante da quebra ilegal do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci Filho (PT) deve ser apontado hoje pela Polícia Civil como o coordenador da "máfia do lixo", um esquema de suposto superfaturamento na Prefeitura de Ribeirão Preto entre os anos de 2001 e 2004.
Palocci e outras nove pessoas serão acusados por peculato, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e formação de quadrilha.
O inquérito apurou suposta fraude no contrato de limpeza pública envolvendo a empresa Leão Leão durante o segundo governo petista em Ribeirão. "Ele [Palocci] era o coordenador de todo o esquema", disse o delegado seccional de Ribeirão Preto, Benedito Valencise, que presidiu o inquérito.
Entre os indiciados estão também o ex-prefeito de Ribeirão Preto Gilberto Maggioni (PT), o ex-secretário Nelson Colela (Casa Civil), o ex-presidente da Leão Ambiental Wilney Barquete e a ex-superintendente do Daerp (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto) Isabel Bordini.
De acordo com as investigações, as supostas irregularidades teriam como base o pagamento superfaturado de varrição de rua --serviço prestado pela Leão.
Outro lado
O advogado José Roberto Batochio, que defende Palocci, afirmou ontem achar estranho o inquérito ser concluído às vésperas das eleições --o ex-ministro é candidato a deputado federal pelo PT. Para ele, o inquérito "não demonstra qualquer irregularidade".
Em entrevistas anteriores à Folha, os demais acusados negaram as irregularidades. A Leão Leão também nega envolvimento com qualquer ato ilegal.
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