Publicidade
Publicidade
19/09/2006
-
12h24
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Parlamentares da oposição cobraram hoje do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a apuração rigorosa do episódio da compra de dossiê contra candidatos tucanos por membros do PT. O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), defendeu que o tribunal "não deixe passar em branco" a denúncia, mas afirmou que o PSDB e o PFL vão respeitar a independência do TSE nas apurações.
"A investigação vai ter o seu curso normal, mas o pedido era indispensável", disse o senador ao referir-se ao pedido de investigação judicial eleitoral protocolado no TSE nesta segunda-feira pela coligação PFL-PSDB para a apuração da compra do dossiê.
Bornhausen acusou o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, de agir em favor do governo federal no episódio. A coligação PSDB-PFL afirma que o ministro orientou a PF a ocultar depoimentos e imagens de Gedimar Passos e Valdebran Padilha com o dinheiro que seria usado para a compra do dossiê.
"O ministro Márcio Thomaz Bastos tem agido como advogado criminalista do presidente Lula. Ele não age com isenção. A Polícia Federal agiu sem permitir a divulgação de fotos. O processo ficou confinado em São Paulo. Todas essas são atitudes que não esclarecem os fatos", criticou Bornhausen.
O líder da minoria na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), disse que a oposição defende a apuração da verdade. "Nós não colocamos ninguém na lama. Quem resolveu influir no processo eleitoral foi o PT. Eles foram sozinhos para a lama", disse. Segundo o deputado, a Justiça Eleitoral tem demonstrado claramente que pretende moralizar o processo eleitoral de outubro.
CPI
Aleluia, que é sub-relator da CPI dos Sanguessugas, disse que a comissão não vai se transformar em "instrumento eleitoral" agindo contra ou a favor do governo ou da oposição. "Não estamos lá fazendo campanha, estamos investigando", disse.
O deputado afirmou, no entanto, que não concorda com a convocação de José Serra e Barjas Negri, ex-ministros da Saúde, para esclarecer a participação em comícios no Mato Grosso para a entrega de ambulâncias --como aponta o dossiê contra os tucanos.
"Não há nenhuma prova ou evidência que recomende a convocação de qualquer ministro. Não há nenhum indício de participação deles nas fraudes", afirmou.
Especial
Leia cobertura completa da máfia dos sanguessugas
Leia cobertura completa das eleições 2006
Oposição cobra investigação rigorosa do TSE sobre dossiê
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
Parlamentares da oposição cobraram hoje do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a apuração rigorosa do episódio da compra de dossiê contra candidatos tucanos por membros do PT. O presidente do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), defendeu que o tribunal "não deixe passar em branco" a denúncia, mas afirmou que o PSDB e o PFL vão respeitar a independência do TSE nas apurações.
"A investigação vai ter o seu curso normal, mas o pedido era indispensável", disse o senador ao referir-se ao pedido de investigação judicial eleitoral protocolado no TSE nesta segunda-feira pela coligação PFL-PSDB para a apuração da compra do dossiê.
Bornhausen acusou o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, de agir em favor do governo federal no episódio. A coligação PSDB-PFL afirma que o ministro orientou a PF a ocultar depoimentos e imagens de Gedimar Passos e Valdebran Padilha com o dinheiro que seria usado para a compra do dossiê.
"O ministro Márcio Thomaz Bastos tem agido como advogado criminalista do presidente Lula. Ele não age com isenção. A Polícia Federal agiu sem permitir a divulgação de fotos. O processo ficou confinado em São Paulo. Todas essas são atitudes que não esclarecem os fatos", criticou Bornhausen.
O líder da minoria na Câmara, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), disse que a oposição defende a apuração da verdade. "Nós não colocamos ninguém na lama. Quem resolveu influir no processo eleitoral foi o PT. Eles foram sozinhos para a lama", disse. Segundo o deputado, a Justiça Eleitoral tem demonstrado claramente que pretende moralizar o processo eleitoral de outubro.
CPI
Aleluia, que é sub-relator da CPI dos Sanguessugas, disse que a comissão não vai se transformar em "instrumento eleitoral" agindo contra ou a favor do governo ou da oposição. "Não estamos lá fazendo campanha, estamos investigando", disse.
O deputado afirmou, no entanto, que não concorda com a convocação de José Serra e Barjas Negri, ex-ministros da Saúde, para esclarecer a participação em comícios no Mato Grosso para a entrega de ambulâncias --como aponta o dossiê contra os tucanos.
"Não há nenhuma prova ou evidência que recomende a convocação de qualquer ministro. Não há nenhum indício de participação deles nas fraudes", afirmou.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice