Publicidade
Publicidade
19/09/2006
-
13h50
CLARICE SPITZ
da Folha Online, no Rio de Janeiro
O ex-governador e presidenciável tucano Geraldo Alckmin pediu uma ampla investigação para apurar a origem do R$ 1,7 milhão achado pela Polícia Federal para a compra de um dossiê contra políticos tucanos. Entre esses políticos está o próprio Alckmin e o candidato ao governo de São Paulo, José Serra.
Os envolvidos na operação, Gedimar Passos e Valdebran Padilha, estão presos e prestam depoimento hoje na PF em Mato Grosso.
Segundo Alckmin, tanto Gedimar Passos quanto Valdebran Padilha eram "bagrinhos" e não tinham condições de ter o dinheiro para compra do dossiê.
"É lógico que não tinham esse dinheiro [as pessoas que foram presas]. Quem deu a elas esse dinheiro? De onde saiu esse dinheiro? Prestar contas a sociedade é dever de todos os governantes. O pior é que um dos presos mais uma vez era ligado ao PT. Mais uma vez um suspeito é ligado ao gabinete do presidente da República", disse ele, em uma provável referência ao ex-assessor da Presidência, Freud Godoy, que foi apontado por Gedimar como a pessoa que repassou os recursos para a compra do dossiê. Godoy nega as acusações.
O candidato evitou fazer ligações entre o caso do dossiê e o episódio das escutas telefônicas ilegais nos aparelhos de três ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas disse que situações como essas não acontecem por acaso. "O que nós temos assistido no Brasil é uma coisa grave, é [uma situação do tipo] os fins justificam os meios", afirmou ele.
"A Polícia Fderal tem ótima qualidade. Agora, a gente precisa ter cuidado porque é um governo autoritário. Aliás, governo que tem corrupção é autoritário, porque tem que esconder o corruptor. Então, é muito importante o Poder Judiciário e o TSE acompanharem esse processo", disse ele.
Em campanha pelo Rio, Alckmin visitou o município de São João do Meriti, na Baixada Fluminense. No município, o candidato comprou de uma camelô e vestiu uma camisa escrita "100% Flamengo".
Especial
Leia cobertura completa da máfia dos sanguessugas
Leia cobertura completa das eleições 2006
Alckmin diz que PF prendeu "bagrinhos" e quer saber origem do dinheiro
Publicidade
da Folha Online, no Rio de Janeiro
O ex-governador e presidenciável tucano Geraldo Alckmin pediu uma ampla investigação para apurar a origem do R$ 1,7 milhão achado pela Polícia Federal para a compra de um dossiê contra políticos tucanos. Entre esses políticos está o próprio Alckmin e o candidato ao governo de São Paulo, José Serra.
Os envolvidos na operação, Gedimar Passos e Valdebran Padilha, estão presos e prestam depoimento hoje na PF em Mato Grosso.
Segundo Alckmin, tanto Gedimar Passos quanto Valdebran Padilha eram "bagrinhos" e não tinham condições de ter o dinheiro para compra do dossiê.
"É lógico que não tinham esse dinheiro [as pessoas que foram presas]. Quem deu a elas esse dinheiro? De onde saiu esse dinheiro? Prestar contas a sociedade é dever de todos os governantes. O pior é que um dos presos mais uma vez era ligado ao PT. Mais uma vez um suspeito é ligado ao gabinete do presidente da República", disse ele, em uma provável referência ao ex-assessor da Presidência, Freud Godoy, que foi apontado por Gedimar como a pessoa que repassou os recursos para a compra do dossiê. Godoy nega as acusações.
O candidato evitou fazer ligações entre o caso do dossiê e o episódio das escutas telefônicas ilegais nos aparelhos de três ministros do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas disse que situações como essas não acontecem por acaso. "O que nós temos assistido no Brasil é uma coisa grave, é [uma situação do tipo] os fins justificam os meios", afirmou ele.
"A Polícia Fderal tem ótima qualidade. Agora, a gente precisa ter cuidado porque é um governo autoritário. Aliás, governo que tem corrupção é autoritário, porque tem que esconder o corruptor. Então, é muito importante o Poder Judiciário e o TSE acompanharem esse processo", disse ele.
Em campanha pelo Rio, Alckmin visitou o município de São João do Meriti, na Baixada Fluminense. No município, o candidato comprou de uma camelô e vestiu uma camisa escrita "100% Flamengo".
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice