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19/09/2006 - 14h06

Na TV, Alckmin usa dossiê para atacar Lula; presidente tem horário reduzido

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ANDREA CATÃO
da Folha Online

A propaganda eleitoral da TV desta tarde do candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin, continuou a fazer ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à reeleição, por conta de "mais um escândalo" a respeito da suposta compra de um dossiê que envolve tucanos na máfia dos sanguessugas.

Já o programa do petista teve o tempo reduzido em cumprimento à decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pela campanha do presidenciável ter invadido o horário de candidatos a cargos estaduais.

O apresentador do programa de Alckmin citou a "apreensão de material falso" feita pela Polícia Federal --que tentava envolver o ex-governador de São Paulo e o candidato do PSDB ao governo do Estado, José Serra, no esquema de compra de ambulâncias superfaturadas-- para atingir o presidente Lula.

O trecho do material que continha as denúncias, no entanto, foi reduzido por decisão do TSE. Os ministros decidiram em favor do PT, que entrou com representação por considerar que as declarações eram "ofensivas" ao presidente.

Os ataques foram exibidos no fim da propaganda, na qual Alckmin utilizou a maior parte do tempo para divulgar seu plano de governo em vários Estados. O tucano mostrou depoimentos de lideranças do PSDB e do PFL com maior popularidade, como José Serra, Aécio Neves (governador de Minas Gerais) e Paulo Souto (governador da Bahia).

Reeleição

O presidente Lula, em seu programa, voltou a falar que "precisa de mais tempo e mais recursos" para dar continuidade aos programas que implementou em seu governo, como o Bolsa-Família e o ProUni.

Nesta tarde, seu programa divulgou propostas para os jovens, com ênfase na educação. Com a afirmação de que "a desigualdade social gera a desigualdade educacional", Lula voltou a utilizar o termo "revolução na educação", que seu adversário e ex-ministro Cristovam Buarque, candidato à Presidência pelo PDT, o acusa de ter plagiado.

No programa de Cristovam, como o tema educação se mantém sempre em pauta, ele defendeu a federalização do ensino público, afirmando que, com a medida, "todas as escolas do país terão o mesmo padrão".

O pedetista fez ainda um apelo aos prefeitos, "independente de partido", que apóiem o seu projeto, pois somente no primeiro ano de governo vai gerar "2 milhões de empregos". Esses empregos, de acordo com Cristovam, virão com a construção e reforma de escolas e com a contratação de professores.

Heloísa Helena, candidata do PSOL à Presidência, utilizou a propaganda para dizer que "é preciso ampliar o debate" em torno de seu plano de governo.

Voltou a usar a expressão "promover desenvolvimento econômico com inclusão social" e a pedir que cada um de seus eleitores consigam mais dois votos "para chegar ao segundo turno".

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