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19/09/2006
-
21h36
JAMES CIMINO
da Folha Online
Apesar da acirrada disputa pelo poder entre PT e PSDB, em um ponto Lula e Alckmin --e até Heloísa Helena e Cristovam Buarque-- concordam: afinal, a quem interessa o dossiê dos Vedoin, que tem agitado o cenário eleitoral a apenas duas semanas do primeiro turno?
Lula, que está em Nova York em missão oficial, mandou nota a ser veiculada na propaganda eleitoral gratuita desta noite em que reafirmava sua "profunda indignação" com o dossiê e defendia a "apuração rigorosa" dos fatos e, também, "a punição dos culpados".
Disse que jamais compactuou com esse tipo de expediente, principalmente em um momento em que aparece em primeiro lugar em todas as pesquisas. Ato contínuo, perguntou a quem interessaria "perturbar as eleições" e pediu que os eleitores "não se deixem perturbar pela frustração dos perdedores".
Minutos antes, o tucano Geraldo Alckmin iniciou sua propaganda repetindo suas obras na segurança pública de São Paulo. No fim do programa, contudo, atacou fortemente o dossiê, o qual associou ao PT e a Lula.
"Está na hora de o Brasil dizer basta aos escândalos", disse o tucano, que associou Gedimar Pereira Passos a Freud Godoy, a quem classificou de "faz-tudo" de Lula.
"Dinheiro vivo de novo" e "de novo tem suspeitos nas salas do poder", atacou Alckmin, fazendo remissão aos envolvidos com o mensalão. Por fim, a pergunta: "a quem interessa tudo isso?"
PNAD
Depois de se defender previamente do dossiê, o programa de Lula explorou a seu favor a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), amostragem realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Os números, referentes a 2005, revelam aumento de renda e poder de compra. "Não há dúvida que o emprego cresce no país", disse Lula, que associou aumento de consumo a qualidade de vida.
Apesar do entusiasmo, Lula fez um mea culpa em que admitia que "o Brasil melhorou, mas não vive em um mar de rosas", frase que serviu para o apelo à continuidade.
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Na TV, tanto Lula quanto Alckmin perguntam a quem interessa o dossiê
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da Folha Online
Apesar da acirrada disputa pelo poder entre PT e PSDB, em um ponto Lula e Alckmin --e até Heloísa Helena e Cristovam Buarque-- concordam: afinal, a quem interessa o dossiê dos Vedoin, que tem agitado o cenário eleitoral a apenas duas semanas do primeiro turno?
Lula, que está em Nova York em missão oficial, mandou nota a ser veiculada na propaganda eleitoral gratuita desta noite em que reafirmava sua "profunda indignação" com o dossiê e defendia a "apuração rigorosa" dos fatos e, também, "a punição dos culpados".
Disse que jamais compactuou com esse tipo de expediente, principalmente em um momento em que aparece em primeiro lugar em todas as pesquisas. Ato contínuo, perguntou a quem interessaria "perturbar as eleições" e pediu que os eleitores "não se deixem perturbar pela frustração dos perdedores".
Minutos antes, o tucano Geraldo Alckmin iniciou sua propaganda repetindo suas obras na segurança pública de São Paulo. No fim do programa, contudo, atacou fortemente o dossiê, o qual associou ao PT e a Lula.
"Está na hora de o Brasil dizer basta aos escândalos", disse o tucano, que associou Gedimar Pereira Passos a Freud Godoy, a quem classificou de "faz-tudo" de Lula.
"Dinheiro vivo de novo" e "de novo tem suspeitos nas salas do poder", atacou Alckmin, fazendo remissão aos envolvidos com o mensalão. Por fim, a pergunta: "a quem interessa tudo isso?"
PNAD
Depois de se defender previamente do dossiê, o programa de Lula explorou a seu favor a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), amostragem realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Os números, referentes a 2005, revelam aumento de renda e poder de compra. "Não há dúvida que o emprego cresce no país", disse Lula, que associou aumento de consumo a qualidade de vida.
Apesar do entusiasmo, Lula fez um mea culpa em que admitia que "o Brasil melhorou, mas não vive em um mar de rosas", frase que serviu para o apelo à continuidade.
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