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29/09/2006 - 20h31

Alckmin critica ausência de Lula em debate, mas não de Aécio

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THIAGO GUIMARÃES
da Agência Folha, em Uberlândia

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, criticou hoje a ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no debate dos presidenciáveis na TV Globo, mas defendeu a estratégia no caso do governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB).

Falando ao lado de Aécio e do ex-presidente Itamar Franco, em Uberlândia (MG), Alckmin disse que a ausência do governador mineiro no debate regional se deu em "circunstâncias totalmente diferentes" da de Lula. "O Aécio não deve explicação nenhuma, não pesa nada contra ele. O Lula deve explicações."

Sobre a ausência de Lula, Alckmin disse que o petista "mostrou que tem medo" e "mandou recado para o eleitor de que não está interessado na opinião das pessoas."

Questionado pela Folha se fazia a mesma avaliação sobre a recusa de Aécio, o candidato do PSDB repetiu a justificativa do governador mineiro, que criticou o formato do debate em Minas, para o qual foram convidados apenas os dois candidatos mais bem colocados na última pesquisa Datafolha --Aécio e Nilmário Miranda (PT). "Aqui [Minas Gerais] era quase que um debate de segundo turno", disse Alckmin.

Aécio disse que não foi ao debate por "decisão muito simples". "Minha coligação achou que se eu fosse ao debate daria a impressão de que estaria havendo um segundo turno em Minas Gerais, pois seriam apenas dois candidatos debatendo. E o outro candidato não se qualificou para ir ao segundo turno."

Em nota enviada à Folha, a TV Globo Minas informou que representantes de todos os partidos e coligações, inclusive do PSDB, assinaram documento que detalhou o formato e as regras do debate promovido pela emissora no Estado.

Campanha

Em mais um esforço para colar sua imagem a de Aécio, Alckmin fez hoje carreata em Uberlândia (Triângulo Mineiro), cidade visitada há uma semana pelo presidente Lula.

Durante a carreata, agendada na última hora, bandeiras e jingles de campanha de Alckmin eram ofuscados pela propaganda ostensiva dos candidatos a deputado da região. Após o percurso em carro aberto, Alckmin fez rápida caminhada pelo centro de Uberlândia ao lado de Aécio, Itamar e Eliseu Resende (PFL), candidato ao Senado na chapa do governador mineiro.

Sobre a crise do dossiê, Alckmin disse que o governo federal sabe qual é a origem do dinheiro apreendido com petistas e que seria usado para comprar o material contra tucanos montado por Luiz Antonio Vedoin, chefe da máfia dos sanguessugas. "Claro que ele sabe, mas está escondendo."

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