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01/10/2006 - 22h21

Após 14 anos de sua renúncia, Collor volta a Brasília como senador

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da Folha Online

Após quase 14 anos de sua renúncia à Presidência da República, depois da aprovação de um processo de impeachment, o ex-presidente Fernando Collor de Mello (PRTB), 57, volta à cena em Brasília, agora como senador.

Com 5.065 (98,04%) das 5.166 urnas apuradas, Collor tem 44,11% dos votos válidos (538.600 votos) e é considerado eleito, porque não pode mais ser alcançado pelo segundo colocado, o ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), com 489.102 votos (40,06%).

Neste domingo, 1.478.900 pessoas de um eleitorado de 1.859.487 foram às urnas em Alagoas. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) registrou 73.637 votos brancos (4,98%), 184.343 votos nulos (12,46%) e abstenção de 339.211 (18,66% do eleitorado).

Durante a campanha, o discurso de Collor buscou convencer o eleitorado de que ele foi injustamente afastado do Planalto, em 1992. Naquele ano, Collor renunciou à Presidência para evitar o impeachment. Teve seus direitos políticos cassados pelo Senado até 2000.

Em 2002, Collor e Lessa disputaram o governo do Estado, na primeira eleição do ex-presidente após recuperar seus direitos políticos. O ex-presidente foi derrotado no primeiro turno. Lessa foi prefeito de Maceió e governador de Alagoas de 1999 a 2006.

Durante sua campanha, o ex-presidente afirmou que, se eleito, ele poderia falar "de igual para igual" com os parlamentares e "contar a verdade" sobre o processo de impeachment. Em seus discursos, Collor buscou caracterizar seu afastamento da Presidência como uma perseguição a Alagoas e ao Nordeste.

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