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03/10/2006
-
13h11
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
O governador eleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), defendeu hoje a expulsão dos militantes do PT envolvidos com o dossiêgate. Após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, Wagner classificou a tentativa de petistas de comprar um dossiê para incriminar políticos tucanos como "uma coisa medíocre, uma operação tabajara", mas indicou que as punições só serão decididas depois do segundo turno das eleições.
"As pessoas vão ter o direito de se defender. Entendo que aqueles que saíram fora de um código de procedimento de conduta [do PT] não têm porque se manter dentro do partido. Sinto muito! O partido vai crescendo e essas são dores do crescimento: a perda de alguns que não estão contribuindo para fortalecer o que é mais caro ao PT. E aí não adianta: não tem meia verdade. Ou se trabalha por um padrão de comportamento ou se sai dele", afirmou.
Segundo Wagner, o PT não pode abrir uma exceção neste caso poupando os envolvidos, sob pena de ver o episódio se repetir. "Quando se começa a abrir qualquer tipo de pequena exceção a pequena exceção acaba virando uma grande exceção", disse.
E defendeu que até mesmo os militantes com mandato que tiveram algum tipo de envolvimento com o dossiêgate sejam punidos. "O mandato é deles [não do partido]", afirmou.
O ex-ministro preferiu, no entanto, não citar nomes, poupando o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, do constrangimento. "Não vou citar nomes. Não é verdade que defendi a saída dele da presidência do partido. Agora a gente vai se dedicar ao processo eleitoral, depois do segundo turno vai haver um processo de avaliação e vamos ter que encarar essa questão [das punições]", disse.
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Jaques Wagner defende expulsão de petistas envolvidos com dossiêgate
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da Folha Online, em Brasília
O governador eleito da Bahia, Jaques Wagner (PT), defendeu hoje a expulsão dos militantes do PT envolvidos com o dossiêgate. Após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto, Wagner classificou a tentativa de petistas de comprar um dossiê para incriminar políticos tucanos como "uma coisa medíocre, uma operação tabajara", mas indicou que as punições só serão decididas depois do segundo turno das eleições.
"As pessoas vão ter o direito de se defender. Entendo que aqueles que saíram fora de um código de procedimento de conduta [do PT] não têm porque se manter dentro do partido. Sinto muito! O partido vai crescendo e essas são dores do crescimento: a perda de alguns que não estão contribuindo para fortalecer o que é mais caro ao PT. E aí não adianta: não tem meia verdade. Ou se trabalha por um padrão de comportamento ou se sai dele", afirmou.
Segundo Wagner, o PT não pode abrir uma exceção neste caso poupando os envolvidos, sob pena de ver o episódio se repetir. "Quando se começa a abrir qualquer tipo de pequena exceção a pequena exceção acaba virando uma grande exceção", disse.
E defendeu que até mesmo os militantes com mandato que tiveram algum tipo de envolvimento com o dossiêgate sejam punidos. "O mandato é deles [não do partido]", afirmou.
O ex-ministro preferiu, no entanto, não citar nomes, poupando o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, do constrangimento. "Não vou citar nomes. Não é verdade que defendi a saída dele da presidência do partido. Agora a gente vai se dedicar ao processo eleitoral, depois do segundo turno vai haver um processo de avaliação e vamos ter que encarar essa questão [das punições]", disse.
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