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03/10/2006
-
20h49
THIAGO REIS
da Agência Folha
O candidato à reeleição ao governo de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), não teme, segundo sua coordenação de campanha, que o PT seja novamente o fiel da balança no segundo turno das eleições, o qual disputa com Esperidião Amin (PP).
Em 2002, o atual governador --licenciado do cargo-- foi ao segundo turno quase 400 mil votos atrás de Amin e venceu com o apoio do PT de José Fritsch, derrotado mais uma vez neste ano.
Hoje, Amin se reuniu com a cúpula do PT, que reafirmou que só irá apoiá-lo se o pepista abraçar a candidatura de Lula. O PP ficou de dar uma resposta até quinta-feira.
A coordenação da campanha de Luiz Henrique já trabalha com a hipótese de um apoio formal do PT a Amin, mas acredita que ele irá perder tantos votos quantos pretende ganhar.
A cúpula do PMDB faz um cálculo simples. Os votos de Amin e Fritsch somados não chegam a 1,6 milhão de votos que Luiz Henrique recebeu no primeiro turno.
Além disso, Amin, que pregou a "liberdade de escolha" a presidente até domingo, pode perder votos dos tucanos se apoiar Lula.
Ligado historicamente ao PSDB (apoiou Fernando Henrique Cardoso, duas vezes, e Serra), Amin fica numa saia justa. Para tirar a diferença, precisa de uma estratégia que agrade os dois lados.
Uma indefinição, no entanto, pode fazer com que os votos do PT migrem para o PMDB.
Hoje, o prefeito Volnei Morastoni (PT), de Itajaí --a maior cidade sob governo petista no Estado--, disse à Folha que fará campanha por Luiz Henrique, independentemente da decisão do partido. "Amin não tem e nunca terá um compromisso com Lula. Vou apoiar Luiz Henrique", disse.
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Em SC, Amin deve apoiar Lula informalmente; Luiz Henrique fica com tucanos
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da Agência Folha
O candidato à reeleição ao governo de Santa Catarina, Luiz Henrique da Silveira (PMDB), não teme, segundo sua coordenação de campanha, que o PT seja novamente o fiel da balança no segundo turno das eleições, o qual disputa com Esperidião Amin (PP).
Em 2002, o atual governador --licenciado do cargo-- foi ao segundo turno quase 400 mil votos atrás de Amin e venceu com o apoio do PT de José Fritsch, derrotado mais uma vez neste ano.
Hoje, Amin se reuniu com a cúpula do PT, que reafirmou que só irá apoiá-lo se o pepista abraçar a candidatura de Lula. O PP ficou de dar uma resposta até quinta-feira.
A coordenação da campanha de Luiz Henrique já trabalha com a hipótese de um apoio formal do PT a Amin, mas acredita que ele irá perder tantos votos quantos pretende ganhar.
A cúpula do PMDB faz um cálculo simples. Os votos de Amin e Fritsch somados não chegam a 1,6 milhão de votos que Luiz Henrique recebeu no primeiro turno.
Além disso, Amin, que pregou a "liberdade de escolha" a presidente até domingo, pode perder votos dos tucanos se apoiar Lula.
Ligado historicamente ao PSDB (apoiou Fernando Henrique Cardoso, duas vezes, e Serra), Amin fica numa saia justa. Para tirar a diferença, precisa de uma estratégia que agrade os dois lados.
Uma indefinição, no entanto, pode fazer com que os votos do PT migrem para o PMDB.
Hoje, o prefeito Volnei Morastoni (PT), de Itajaí --a maior cidade sob governo petista no Estado--, disse à Folha que fará campanha por Luiz Henrique, independentemente da decisão do partido. "Amin não tem e nunca terá um compromisso com Lula. Vou apoiar Luiz Henrique", disse.
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