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08/10/2006 - 18h03

Lula deve explorar no debate políticas sociais e Alckmin, questão ética

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da Folha Online

Os dois candidatos à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB), passaram o dia se preparando para o debate desta noite na TV Bandeirantes, o primeiro com a presença do presidente, que vai ao ar a partir das 20h. Enquanto Lula falou com a imprensa ao chegar a São Paulo, Alckmin passou o dia recluso com sua equipe e preferiu não falar com os jornalistas.

O presidente Lula desembarcou em São Paulo por volta das 13h e hospedou-se em um hotel na zona sul, próximo da sede da TV. Em sua entrevista, o candidato à reeleição pelo PT, listou algumas das armas que deve usar durante o debate. Afirmando que tem "uma obra realizada" para mostrar, Lula lembrou o Bolsa Família, o ProUni, o programa Luz para Todos e os números que mostram a redução da pobreza.

"Quero mostrar o que nós fizemos no passado. Certamente, nosso adversário vai falar do que ele fez no estado de São Paulo", disse.

Lula mostrou-se tranqüilo acerca da expectativa de que o debate gire em torno da questão da ética. "A ética faz parte de um programa de governo e é importante que seja debatida", afirmou.

O presidente veio de Brasília para São Paulo acompanhado da sua equipe de campanha e de vários ministros, entre eles Tarso Genro (Relações Institucionais), Dilma Roussef (Casa Civil) e Celso Amorim (Relações Exteriores).

O presidente usou da modéstia ao comentar os resultados da primeira pesquisa deste segundo turno feita pelo Datafolha e que mostra Lula com 50% das intenções de voto, contra 43% para Alckmin. "A pesquisa é uma boa referência, mas o que nós precisamos é trabalhar", disse Lula.

Alckmin

O candidato tucano Geraldo Alckmin passou boa parte deste domingo na produtora de TV que cuida dos programas de sua campanha eleitoral, concentrado na preparação para o debate de logo mais.

A expectativa é que o candidato tucano explore os escândalos de corrupção ocorridos no governo e na campanha petista, principalmente o da suposta compra de um dossiê contra candidatos do PSDB por parte de membros do PT.

Uma das principais críticas do tucano tem sido sobre as dúvidas sobre a origem do R$ 1,7 milhão que foi apreendido pela Polícia Federal com Gedimar Passos e Valdebran Padilha, ligados ao PT.

Os dois foram presos em um hotel em São Paulo no dia 15 de setembro, quando teria sido frustrada a negociação para a compra do dossiê com o empresário Luiz Antônio Vedoin, sócio da Planam, empresa apontada como principal operadora da máfia dos sanguessugas.

"De onde veio o dinheiro?", tem sido uma das frases mais usadas pela campanha tucana desde que eclodiu o escândalo do dossiê. No site da campanha, há até uma animação sobre o tema, em que o presidente Lula aparece dizendo que não sabe de nada.

Alckmin também deve explorar o baixo índice de crescimento da economia brasileira, que só perde para o Haiti na América Latina, e provavelmente terá que enfrentar as comparações que Lula deve fazer entre os quatro anos seu mandato e os oito do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A expectativa é que Alckmin seja acompanhado por caciques tucanos no debate de hoje.

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