Publicidade
Publicidade
10/10/2006
-
09h22
MALU DELGADO
da Folha de S.Paulo
O presidente Lula deve aperfeiçoar a performance em novos embates com Geraldo Alckmin (PSDB), avaliam aliados do petista. Antes do debate na TV Bandeirantes, Lula hospedou-se num hotel em São Paulo. A tentativa do marqueteiro do petista, João Santana, era submetê-lo a uma espécie de treinamento televisivo, com baterias de perguntas. Lula tem restrições a esses treinamentos. Teme se transformar num candidato "artificial".
Ministros o abasteceram com dados sobre iniciativas do governo. Mas faltou Lula ser mais direto e didático, disseram aliados. O desafio é controlar a passionalidade do petista diante da saraivada de ataques e provocações do tucano.
A idéia é que o presidente tenha poucos números na cabeça, mas bastante consistentes. Os coordenadores concluíram que é preciso citar dados macroeconômicos de forma objetiva.
Outra estratégia é cobrar explicações de Alckmin sobre o programa de "corte de gastos" que pretende implementar.
A abordagem do escândalo da Nossa Caixa também foi superficial, avaliam os auxiliares do presidente. É preciso dizer com clareza que se trata de um esquema que destinaria recursos do banco estatal para favorecer jornais, revistas e programas de rádio e tv mantidos ou indicados por deputados da base do tucano na Assembléia.
Lula também precisa ser mais direto quando for questionado sobre o mensalão, opinaram interlocutores. Os aliados do presidente não entenderam, por exemplo, por que ele não citou o nome do senador Eduardo Azeredo (PSDB), que também foi investigado pela CPI dos Correios e teve a campanha eleitoral de 1998 envolvida com o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Petista deve se aperfeiçoar para debate sem parecer "artificial"
Publicidade
da Folha de S.Paulo
O presidente Lula deve aperfeiçoar a performance em novos embates com Geraldo Alckmin (PSDB), avaliam aliados do petista. Antes do debate na TV Bandeirantes, Lula hospedou-se num hotel em São Paulo. A tentativa do marqueteiro do petista, João Santana, era submetê-lo a uma espécie de treinamento televisivo, com baterias de perguntas. Lula tem restrições a esses treinamentos. Teme se transformar num candidato "artificial".
Ministros o abasteceram com dados sobre iniciativas do governo. Mas faltou Lula ser mais direto e didático, disseram aliados. O desafio é controlar a passionalidade do petista diante da saraivada de ataques e provocações do tucano.
A idéia é que o presidente tenha poucos números na cabeça, mas bastante consistentes. Os coordenadores concluíram que é preciso citar dados macroeconômicos de forma objetiva.
Outra estratégia é cobrar explicações de Alckmin sobre o programa de "corte de gastos" que pretende implementar.
A abordagem do escândalo da Nossa Caixa também foi superficial, avaliam os auxiliares do presidente. É preciso dizer com clareza que se trata de um esquema que destinaria recursos do banco estatal para favorecer jornais, revistas e programas de rádio e tv mantidos ou indicados por deputados da base do tucano na Assembléia.
Lula também precisa ser mais direto quando for questionado sobre o mensalão, opinaram interlocutores. Os aliados do presidente não entenderam, por exemplo, por que ele não citou o nome do senador Eduardo Azeredo (PSDB), que também foi investigado pela CPI dos Correios e teve a campanha eleitoral de 1998 envolvida com o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice