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10/10/2006 - 15h08

Clodovil visita Câmara e diz que vai defender política do afeto e amor

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O deputado eleito por São Paulo, Clodovil Hernandes (PTC), negou nesta terça-feira ter admitido em entrevista ao jornal argentino "Perfil" que pudesse receber dinheiro para votar a favor do governo quando fosse empossado no Congresso. Na primeira visita à Câmara dos Deputados depois de eleito, para uma rápida visita ao presidente da Casa, Aldo Rebelo (PC do B-SP), Clodovil disse hoje que foi mal interpretado pela imprensa.

"Ele [Aldo] não fez e não me faria nenhuma advertência porque vocês da imprensa é que deveriam ser advertidos. O que eu disse é que todo homem tem seu preço. E que R$ 30 mil era muito pouco. Com R$ 30 milhões, você pode ajudar alguém ou fazer algo pelo seu país, mas mesmo assim não vale a pena", disse.

Clodovil afirmou que não falaria uma "barbaridade dessas" antes mesmo de chegar ao Congresso. "Eu não sou analfabeto, idiota nem bebo", afirmou.

O deputado eleito disse que chegou a "arrancar lágrimas" do presidente da Câmara ao contar sua história. "Eu sou um homem tão bom que ele percebeu isso."

O estilista disse que decidiu conhecer a Câmara para "aprender o caminho da escola". Bem-humorado, mostrou desconhecer o universo político que o espera nos próximos quatro anos. "Eu não sabia se trazia bolsa, mala Louis Vuitton ou Victor Hugo. Eu não sabia nem chegar aqui", afirmou.

Segundo turno

Clodovil disse que não vai declarar apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nem a Geraldo Alckmin (PSDB) no segundo turno da disputa presidencial. "O voto é secreto. Isso não é time de futebol para se ficar de brincadeira", afirmou.

Sobre o debate entre os presidenciáveis no último domingo, o deputado eleito comemorou apenas a mudança de postura de Alckmin. "Temperaram um pouquinho o chuchuzinho. Ficou ótimo."

Questionado sobre os projetos que pretende apresentar à Câmara depois de eleito, Clodovil disse apenas que deseja implantar "a política do afeto e do amor".

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