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11/10/2006
-
11h41
ANDREZA MATAIS
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
As investigações da Polícia Federal sobre o dossiê antitucano apontam indícios de que Ricardo Berzoini, então presidente do PT, tinha conhecimento da compra do material por membros do partido.
Segundo o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), membro da CPI dos Sanguessugas, a PF identificou que as negociações para a compra do dossiê tiveram início três meses antes de estourar o escândalo, no dia 15 de setembro, quando foram presos Valdebran Padilha e Gedimar Passos com o dinheiro que seria utilizado para a compra do material.
"O Diógenes [Curado, delegado da PF responsável pelas investigações da compra do dossiê] sabe que é muito difícil como presidente do partido e coordenador da campanha que o Berzoini não soubesse da operação", afirmou.
O deputado disse, no entanto, que o delegado ainda não tem provas de que Berzoini tenha sido o mandante da compra do dossiê --como afirma reportagem publicada hoje pelo jornal "Correio Braziliense". "O delegado disse que era uma ação premeditada, mas não deixou claro esse grau de envolvimento do Berzoini. Por isso quer ouvi-lo", disse.
Delgado também confirmou que a PF pretende ouvir Berzoini, mas, como o ex-presidente do PT tem foro privilegiado por ser deputado federal, tem a prerrogativa de marcar a hora e o local onde vai ser ouvido. "Se ele quiser, pode ser ouvido só depois do segundo turno", afirmou.
Berzoini está em Brasília e se reuniu na manhã de hoje com seus advogados. A expectativa é que o deputado conceda entrevista coletiva ainda nesta quarta-feira para comentar as acusações. Por causa do escândalo, o deputado se afastou da presidência do PT e da coordenação da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Especial
Leia a cobertura completa sobre a máfia dos sanguessugas
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PF tem indícios de que Berzoini sabia do dossiê, diz membro da CPI
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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
As investigações da Polícia Federal sobre o dossiê antitucano apontam indícios de que Ricardo Berzoini, então presidente do PT, tinha conhecimento da compra do material por membros do partido.
Segundo o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), membro da CPI dos Sanguessugas, a PF identificou que as negociações para a compra do dossiê tiveram início três meses antes de estourar o escândalo, no dia 15 de setembro, quando foram presos Valdebran Padilha e Gedimar Passos com o dinheiro que seria utilizado para a compra do material.
"O Diógenes [Curado, delegado da PF responsável pelas investigações da compra do dossiê] sabe que é muito difícil como presidente do partido e coordenador da campanha que o Berzoini não soubesse da operação", afirmou.
O deputado disse, no entanto, que o delegado ainda não tem provas de que Berzoini tenha sido o mandante da compra do dossiê --como afirma reportagem publicada hoje pelo jornal "Correio Braziliense". "O delegado disse que era uma ação premeditada, mas não deixou claro esse grau de envolvimento do Berzoini. Por isso quer ouvi-lo", disse.
Delgado também confirmou que a PF pretende ouvir Berzoini, mas, como o ex-presidente do PT tem foro privilegiado por ser deputado federal, tem a prerrogativa de marcar a hora e o local onde vai ser ouvido. "Se ele quiser, pode ser ouvido só depois do segundo turno", afirmou.
Berzoini está em Brasília e se reuniu na manhã de hoje com seus advogados. A expectativa é que o deputado conceda entrevista coletiva ainda nesta quarta-feira para comentar as acusações. Por causa do escândalo, o deputado se afastou da presidência do PT e da coordenação da campanha à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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