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12/10/2006 - 09h37

Questão sobre o PCC fez Alckmin parar entrevista a TV australiana

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da Folha de S.Paulo

Vídeo disponível na internet mostra que o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, ficou irritado e interrompeu uma entrevista para o programa "Dateline", do canal australiano SBS, ao ser questionado sobre a reação de "grupos de extermínio" aos ataques do PCC, em maio.

Irritado com a pergunta, Alckmin disse: "Esse é um problema do governo estadual. Você deveria ir falar com eles". Levantando-se da mesa, continuou: "Se eu soubesse que era sobre isso, não tinha entrevista. Não faz o menor sentido".

A reportagem, que pode ser vista no site http://www.youtube.com/watch?v=vsRynm18_Eg, foi produzida pouco depois dos primeiros ataques do PCC, em maio, quando Alckmin já havia sido escolhido pelo PSDB como pré-candidato à Presidência. A assessoria de Alckmin afirmou que o vídeo foi editado fora do contexto em que a entrevista foi concedida.

Surpreendido pelo resultado da pesquisa Datafolha, o comando da campanha de Alckmin atribuiu a queda ao efeito do "terrorismo eleitoral" do PT. A avaliação é que "boatos" lançados pelo PT atingem diversos extratos da sociedade, especialmente a ameaça de uma onda de privatizações e do fim do Bolsa Família.

Além disso, há preocupação com rumores específicos a determinadas regiões. Em resposta, será feita uma panfletagem "antiboataria".

Foram feitas 15 mil cartas para serem distribuídas em universidades e cursinhos pré-vestibular no Distrito Federal. A campanha desmente que Alckmin pretenda reduzir o número de concursos públicos. Outros 180 mil panfletos foram direcionados ao Amazonas, informando que o tucano não tem planos de desmontar a zona Franca de Manaus.

"O país está sendo tomado por boatos mentirosos. Trata-se de um verdadeiro terrorismo eleitoral, de uma tentativa desesperada de criar uma atmosfera de medo", disse o senador José Jorge (PFL-PE), candidato a vice na chapa de Alckmin.

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