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15/10/2006 - 13h45

Alckmin elogia Cristovam; programa de Lula recorre a governadores eleitos

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da Folha Online

Os candidatos à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva repetiram no horário eleitoral deste domingo boa parte do que foi apresentado no programa de ontem à noite. Alckmin, por exemplo, elogiou mais de uma vez o senador Cristovam Buarque (PDT) --candidato derrotado no primeiro turno. Já o programa de Lula recorreu aos depoimentos do governador reeleito Eduardo Braga (PMDB-AM) e do governador eleito Jaques Wagner (PT-BA), além do candidato ao governo do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).

Como ontem à noite, Alckmin dedicou o programa de hoje aos professores --numa referência ao Dia dos Professores, comemorado hoje. "Hoje é o Dia do Professor. Esse é um bom momento para falar sobre educação. O Brasil teve três ministros da Educação. O primeiro foi Cristovam Buarque, que foi demitido por telefone e foi substituído por um dirigente do PT", disse Alckmin.

Segundo ele, o governo Lula sinalizou que não prioriza a Educação quando Tarso Genro saiu do Ministério da Educação para presidir o PT em plena crise do mensalão. "Para mim, educação vem em primeiro lugar. Educação é primeira prioridade para quem tem compromisso com professores, com a valorização do professor."

Alckmin afirmou ainda que o país não pode "perder tempo com governo que dá mal exemplo para crianças e jovens". "No meu governo vai ter professor motivado e com bom salário. Criança alimentada e aprendendo de verdade. O futuro do Brasil passa pela escola."

Ele sugeriu a realização de parcerias com prefeituras para ampliar a contratação de professores. "Quero contratar onde precisa mais professores, principalmente no Nordeste. Vamos garantir cinco horas de aula todo dia e aula de qualidade. Vou investir em capacitação de professor."

O tucano citou mais de uma vez as idéias de Cristovam. "Quero aproveitar a idéia de Cristovam: criar piso salarial para professores. A prefeitura entra com uma parte e governo federal complementa."

O PDT, de Cristovam, oficializa amanhã o nome do candidato que apoiará no segundo turno da eleição. O partido deve apoiar Alckmin.

Para terminar o programa, o locutor lembrou o caso do dossiê antitucano que seria comprado por integrantes do PT. "Domingo, 15 de outubro. Faz um mês que governo não explica de onde veio o dinheiro que seria usado contra Geraldo."

Programa petista

Como ontem à noite, o presidente Lula usou o programa eleitoral deste domingo para mostrar os investimentos feitos pelo seu governo em todas as regiões do país. O programa também lembrou que o Brasil pode melhorar num eventual segundo mandato.

O programa de Lula também recorreu aos depoimentos dos governadores Eduardo Braga (PMDB-AM) e Jaques Wagner (PT-BA), além do candidato ao governo do Rio, Sérgio Cabral (PMDB).

Braga, por exemplo, disse que antes de Lula o Brasil era o "país do descaso". "Para que esse processo [de redução da desigualdade] avance, é que precisamos do presidente Lula", afirmou o governador reeleito.

Wagner, por sua vez, pediu mais quatro anos para Lula. "O país avançou muito e pode avançar mais nos próximos quatro anos com Lula."

Já Cabral citou indiretamente a governadora Rosinha Matheus (PMDB) e o ex-governador Anthony Garotinho, adversários de Lula. "A população do Rio está cansada de ver briga. Nossa parceria com o governo federal será uma parceria em defesa do povo."

Lula voltou a repetir que precisa de "mais quatro anos" para concluir "as mudanças" que começou a fazer desde que assumiu o governo federal.

Mostrou os investimentos feitos em todas as regiões do país e quais são as ações previstas para "os próximos meses" em diversas localidades. Classificou as diferenças entre os Estados e que cada um depende de um tipo específico de política pública, afirmando ao final que "trabalha para todos, sem distinção". Também afirmou que tem feito um trabalho para 'desenvolver todas as regiões', independentemente das características de cada uma.

"Talvez eu seja o presidente que tenha visto mais de perto as diferenças do Brasil. Como presidente tenho andado por todas as regiões. Por isso fiz a luta contra a desigualdade a minha prioridade. Tenho conseguido reduzir esse problema. Mas [a desigualdade] não se vence em quatro anos. Para continuar nessa luta, é que peço seu voto", diz Lula.

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