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19/10/2006
-
06h05
da Folha de S.Paulo, em Brasília
A Folha questionou o presidente Lula a respeito de um assunto considerado "tabu" em diversos governos: o controle público dos meios eletrônicos de comunicação de massa (como as TVs), existente em vários países e pouco discutido no Brasil.
A lei que regula o setor é de 1962. No governo FHC, houve uma tentativa de se rediscutir a lei. No governo Lula, o ministro Gilberto Gil, da Cultura, fez nova tentativa, com a Ancinav. Mas recuou por causa das pressões.
O presidente admitiu colocar o tema novamente em discussão em um eventual segundo mandato. "Acho possível trabalhar para democratizar", afirmou. Questionado pela Folhase não temia que sua declaração gerasse reação negativa das TVs, afirmou: "É uma necessidade do país. A democratização dos meios de comunicação é vital para o fortalecimento da democracia."
De acordo com Lula, "é criar um conselho na sociedade que possa acompanhar a programação, assim como nós criamos o Conselho de Justiça, Conselho do Ministério Público, que não vai interceder no comportamento dele, mas que vai orientar a sociedade".
Lula disse que "não é uma coisa simples de ser feita" e que "o Gil apanhou que nem criança [ao discutir o tema]". "A verdade é que parte dos meios de comunicação está muito truncada nas mãos de políticos. Rádios, TVs, jornal", disse Lula, admitindo que o problema "não é só no interior. Faz parte da estrutura da sociedade, dos meios de comunicação".
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Petista admite discutir controle público de TVs
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A Folha questionou o presidente Lula a respeito de um assunto considerado "tabu" em diversos governos: o controle público dos meios eletrônicos de comunicação de massa (como as TVs), existente em vários países e pouco discutido no Brasil.
A lei que regula o setor é de 1962. No governo FHC, houve uma tentativa de se rediscutir a lei. No governo Lula, o ministro Gilberto Gil, da Cultura, fez nova tentativa, com a Ancinav. Mas recuou por causa das pressões.
O presidente admitiu colocar o tema novamente em discussão em um eventual segundo mandato. "Acho possível trabalhar para democratizar", afirmou. Questionado pela Folhase não temia que sua declaração gerasse reação negativa das TVs, afirmou: "É uma necessidade do país. A democratização dos meios de comunicação é vital para o fortalecimento da democracia."
De acordo com Lula, "é criar um conselho na sociedade que possa acompanhar a programação, assim como nós criamos o Conselho de Justiça, Conselho do Ministério Público, que não vai interceder no comportamento dele, mas que vai orientar a sociedade".
Lula disse que "não é uma coisa simples de ser feita" e que "o Gil apanhou que nem criança [ao discutir o tema]". "A verdade é que parte dos meios de comunicação está muito truncada nas mãos de políticos. Rádios, TVs, jornal", disse Lula, admitindo que o problema "não é só no interior. Faz parte da estrutura da sociedade, dos meios de comunicação".
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