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19/10/2006
-
06h03
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não se arrepende da tentativa de expulsar do país o correspondente Larry Rohter, do jornal norte-americano "The New York Times". Em 2004, o jornalista fez uma reportagem, sem ouvir o presidente, na qual relatava eventuais preocupações com os supostos excessos alcoólicos do petista.
"Não. Eu não tenho arrependimento do que eu fiz", afirmou o presidente, admitindo, contudo, que foi convencido a mudar de idéia. "Eu sou uma pessoa que tem flexibilidade. É que eu não queria criar daquilo uma celeuma, porque o espírito da corporação [jornalística] é muito forte. A história vai consagrar isso."
Passados mais de dois anos da tentativa e depois recuo da expulsão, Lula avalia que Rohter elaborou aquela reportagem sob "encomenda", desconversando sobre quem teria "encomendado".
"Aí está mais o preconceito, porque, se um presidente grã-fino tomasse um uísque num coquetel, seria chique. O Lula não é. Eu duvido que tenha um jornalista neste país, eu duvido, que já tenha me visto bêbado. Duvido que vocês encontrem um sindicalista deste país que já tenha me visto bêbado. Duvido [elevando o tom de voz]. E eu fiquei nervoso porque aquele cidadão nunca tinha sequer sentado numa mesa comigo."
"Eu estou há quatro anos na Presidência e nunca fui a um restaurante, nunca fui num aniversário, nunca fui numa festa. Eu digo que eu e Marisa [primeira-dama] somos prisioneiros ou do Palácio da Alvorada ou do meu apartamento."
Para Lula, a vida no palácio é similar à de um convento. "Se um desses da alta sociedade enche o ra..., não, enche a cara e fica bêbado, é chique, ele estava descontraído. Agora se o Lula toma um uísque, sabe, o Lula está bebendo. Então, para evitar isso, eu não vou [a festas e restaurantes]. Isso aqui pra mim é como se eu estivesse num convento."
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que não se arrepende da tentativa de expulsar do país o correspondente Larry Rohter, do jornal norte-americano "The New York Times". Em 2004, o jornalista fez uma reportagem, sem ouvir o presidente, na qual relatava eventuais preocupações com os supostos excessos alcoólicos do petista.
"Não. Eu não tenho arrependimento do que eu fiz", afirmou o presidente, admitindo, contudo, que foi convencido a mudar de idéia. "Eu sou uma pessoa que tem flexibilidade. É que eu não queria criar daquilo uma celeuma, porque o espírito da corporação [jornalística] é muito forte. A história vai consagrar isso."
Passados mais de dois anos da tentativa e depois recuo da expulsão, Lula avalia que Rohter elaborou aquela reportagem sob "encomenda", desconversando sobre quem teria "encomendado".
"Aí está mais o preconceito, porque, se um presidente grã-fino tomasse um uísque num coquetel, seria chique. O Lula não é. Eu duvido que tenha um jornalista neste país, eu duvido, que já tenha me visto bêbado. Duvido que vocês encontrem um sindicalista deste país que já tenha me visto bêbado. Duvido [elevando o tom de voz]. E eu fiquei nervoso porque aquele cidadão nunca tinha sequer sentado numa mesa comigo."
"Eu estou há quatro anos na Presidência e nunca fui a um restaurante, nunca fui num aniversário, nunca fui numa festa. Eu digo que eu e Marisa [primeira-dama] somos prisioneiros ou do Palácio da Alvorada ou do meu apartamento."
Para Lula, a vida no palácio é similar à de um convento. "Se um desses da alta sociedade enche o ra..., não, enche a cara e fica bêbado, é chique, ele estava descontraído. Agora se o Lula toma um uísque, sabe, o Lula está bebendo. Então, para evitar isso, eu não vou [a festas e restaurantes]. Isso aqui pra mim é como se eu estivesse num convento."
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