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19/10/2006
-
19h13
TATHIANA BARBAR
da Folha Online
O advogado do ex-assessor da Presidência da República Freud Godoy, Augusto Botelho, classificou nesta quinta-feira como "saudável e tranqüila" a decisão da Justiça Federal de autorizar a quebra do sigilo bancário de seu cliente.
Freud foi acusado de envolvimento na compra de um dossiê pelo PT contra políticos tucanos. A Justiça autorizou também a quebra do sigilo bancário de Hamilton Lacerda, ex-assessor do senador Aloizio Mercadante (PT).
Segundo Botelho, a quebra do sigilo vai permitir verificar que o ex-assessor da Presidência é "absolutamente inocente". "É importante comprovar que as acusações, que não passam de boatos eleitorais, não têm fundamento."
O pedido havia sido feito pelo procurador da República Mário Lúcio Avelar, que também queria quebrar os sigilos da mulher de Freud, Simone Messeguer Godoy, e da empresa dela, Caso Sistemas de Segurança. Mas a Justiça negou os últimos pedidos.
Com isso, a Procuradoria pretende descobrir a origem do dinheiro --R$ 1,7 milhão-- que compraria o dossiê.
Já o advogado de Lacerda, Alberto Zacharias Toron, acredita que a quebra do sigilo de seu cliente não vai comprovar nada. Segundo ele, seu cliente não tem oposição à decisão da Justiça.
"Vou aguardar o resultado das diligências para me pronunciar sobre o assunto", disse Toron.
Envolvimento
Freud teve seu nome envolvido no episódio da tentativa de compra de um dossiê contra o então candidato ao governo de São Paulo, José Serra (PSDB), por Gedimar Passos --preso com o dinheiro junto com o petista Valdebran Padilha.
No caso de Lacerda, ele foi apontado pela Polícia Federal como possível "homem da mala". É que Lacerda foi filmado pelas câmeras do circuito interno do hotel em que estavam Gedimar e Valdebran.
Para pedir a quebra dos sigilos bancários de Freud e Lacerda, Avelar usou como justificativa informações publicadas pela mídia que o ex-assessor da Presidência teria sacado R$ 150 mil em dinheiro em setembro deste ano --por meio da empresa Caso--, e que o investidor Naji Nahas teria feito um crédito em seu favor de R$ 396 mil.
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Advogado de Freud Godoy classifica quebra de sigilo como "saudável e tranqüila"
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O advogado do ex-assessor da Presidência da República Freud Godoy, Augusto Botelho, classificou nesta quinta-feira como "saudável e tranqüila" a decisão da Justiça Federal de autorizar a quebra do sigilo bancário de seu cliente.
Freud foi acusado de envolvimento na compra de um dossiê pelo PT contra políticos tucanos. A Justiça autorizou também a quebra do sigilo bancário de Hamilton Lacerda, ex-assessor do senador Aloizio Mercadante (PT).
Segundo Botelho, a quebra do sigilo vai permitir verificar que o ex-assessor da Presidência é "absolutamente inocente". "É importante comprovar que as acusações, que não passam de boatos eleitorais, não têm fundamento."
O pedido havia sido feito pelo procurador da República Mário Lúcio Avelar, que também queria quebrar os sigilos da mulher de Freud, Simone Messeguer Godoy, e da empresa dela, Caso Sistemas de Segurança. Mas a Justiça negou os últimos pedidos.
Com isso, a Procuradoria pretende descobrir a origem do dinheiro --R$ 1,7 milhão-- que compraria o dossiê.
Já o advogado de Lacerda, Alberto Zacharias Toron, acredita que a quebra do sigilo de seu cliente não vai comprovar nada. Segundo ele, seu cliente não tem oposição à decisão da Justiça.
"Vou aguardar o resultado das diligências para me pronunciar sobre o assunto", disse Toron.
Envolvimento
Freud teve seu nome envolvido no episódio da tentativa de compra de um dossiê contra o então candidato ao governo de São Paulo, José Serra (PSDB), por Gedimar Passos --preso com o dinheiro junto com o petista Valdebran Padilha.
No caso de Lacerda, ele foi apontado pela Polícia Federal como possível "homem da mala". É que Lacerda foi filmado pelas câmeras do circuito interno do hotel em que estavam Gedimar e Valdebran.
Para pedir a quebra dos sigilos bancários de Freud e Lacerda, Avelar usou como justificativa informações publicadas pela mídia que o ex-assessor da Presidência teria sacado R$ 150 mil em dinheiro em setembro deste ano --por meio da empresa Caso--, e que o investidor Naji Nahas teria feito um crédito em seu favor de R$ 396 mil.
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