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27/10/2006 - 00h01

Olívio e Yeda divergem sobre renegociação da dívida do Rio Grande do Sul

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LÉO GERCHMANN
da Agência Folha, em Porto Alegre

Os candidatos ao governo gaúcho, Yeda Crusius (PSDB) e Olívio Dutra (PT), se atacaram na noite desta quinta-feira durante debate promovido pela Rede Globo a respeito do acordo para pagamento da dívida do Estado com a União.

Olívio acusou os governos de Antônio Britto (PPS, partido que apóia Yeda) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) de terem celebrado um acordo prejudicial ao Estado. Yeda elogiou a negociação, dizendo que os pagamentos se tornaram previsíveis.

Olívio fustigou Yeda: ''Em 1998 o governador Britto, a quem a senhora apoiou, negociou com o presidente Fernando Henrique Cardoso um acordo de renegociação da dívida. A senhora tem dito que essa renegociação foi uma coisa belíssima", afirmou o petista.

''A renegociação da dívida transformou uma ilusão em uma realidade. Antes da inflação [referindo-se ao Plano Real], ninguém pagava ninguém, todo mundo fingia que ia receber, outro que ia pagar. Quero lhe dizer apenas, governador Olívio à época, que o senhor recebeu uma renegociação da dívida com o percentual em cima da receita fixo e juros também. O senhor recebeu uma dívida diminuída em 30%", contestou Yeda. A dívida, segundo a tucana, ''pôde ser paga, está podendo ser paga até agora".

''O governo que a senhora apoiou, das privatizações e do desmonte do Estado, fez um acordo que foi prejudicial ao Rio Grande. Se o Estado pagava 6% e já estava em crise, como poderia ser pagando 13%?", questionou Olívio.

O primeiro tema foi segurança. Olívio perguntou sobre separação entre secretarias de Justiça e Segurança. Disse que a estratégia é igual à adotada em São Paulo, onde, segundo ele, ''houve o resultado que infelizmente todos conhecemos [os ataques do PCC]".

Yeda procurou diferenciar as duas áreas, dizendo que a separação nada tem a ver com os problemas ocorridos em São Paulo. ''Segurança pública trata de efetivos", disse Yeda. ''A Susepe [Superintendência dos Serviços Penitenciários] fica na Justiça", afirmou ela.

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