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27/10/2006
-
12h06
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse nesta sexta-feira não acreditar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha o segundo mandato impugnado por conseqüência das denúncias do dossiegate se for reeleito no próximo domingo. Bastos disse que não vê nenhum "crime eleitoral" envolvendo o presidente, mas ressaltou que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é quem dará a palavra final sobre as investigações.
"Eu pessoalmente não vejo a menor possibilidade de impugnação do mandato do presidente Lula se ele ganhar a eleição", disse.
Para o ministro, a oposição não vai conseguir vencer as eleições no "tapetão" se perder nas urnas no domingo. "Eu não acredito que se possa falar em retrocesso, de querer ganhar, como se diz na gíria, no tapetão. Nem em futebol se consegue mais hoje se ganhar no tapetão", criticou.
Bastos disse que, juridicamente, as denúncias devem analisadas --mas fora do ambiente eleitoral. "Não pode ser examinado à luz apressada de desejos eleitorais. Isso tem que ser examinado em concreto", disse.
O TSE abriu investigação, a pedido do PSDB e do PFL, para apurar o envolvimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de outros petistas na compra do dossiê. Se o tribunal concluir que o presidente está envolvido na compra do material antitucano, o mandato de Lula poderia ser impugnado, caso o petista seja reeleito.
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O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, disse nesta sexta-feira não acreditar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha o segundo mandato impugnado por conseqüência das denúncias do dossiegate se for reeleito no próximo domingo. Bastos disse que não vê nenhum "crime eleitoral" envolvendo o presidente, mas ressaltou que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é quem dará a palavra final sobre as investigações.
"Eu pessoalmente não vejo a menor possibilidade de impugnação do mandato do presidente Lula se ele ganhar a eleição", disse.
Para o ministro, a oposição não vai conseguir vencer as eleições no "tapetão" se perder nas urnas no domingo. "Eu não acredito que se possa falar em retrocesso, de querer ganhar, como se diz na gíria, no tapetão. Nem em futebol se consegue mais hoje se ganhar no tapetão", criticou.
Bastos disse que, juridicamente, as denúncias devem analisadas --mas fora do ambiente eleitoral. "Não pode ser examinado à luz apressada de desejos eleitorais. Isso tem que ser examinado em concreto", disse.
O TSE abriu investigação, a pedido do PSDB e do PFL, para apurar o envolvimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de outros petistas na compra do dossiê. Se o tribunal concluir que o presidente está envolvido na compra do material antitucano, o mandato de Lula poderia ser impugnado, caso o petista seja reeleito.
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