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27/10/2006
-
22h02
RENATA BAPTISTA
SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha
A coligação da candidata Ana Júlia Carepa (PT), que disputa o governo do Pará, pediu hoje, por meio de uma representação criminal, a prisão dos responsáveis pela elaboração e distribuição de um jornal cujo conteúdo faz críticas à petista.
Na representação, os advogados da coligação pedem que o candidato Almir Gabriel (PSDB), que disputa a eleição com Carepa, seja investigado. A coordenação de campanha do tucano negou envolvimento com a publicação.
O Ministério Público Eleitoral do Pará, por meio de sua assessoria de comunicação, informou que a representação ainda não foi analisada.
Na última terça-feira, a Polícia Federal apreendeu em Belém 9.000 exemplares do jornal "Imprensa Livre", cujo conteúdo reproduz reportagens antigas com acusações contra aliados de Carepa --por exemplo, uma foto da prisão preventiva do deputado Jader Barbalho, em fevereiro de 2002, suspeito de desvio de recursos públicos.
Segundo a PF, outras cinco operações de busca e apreensão do tablóide foram feitas na quarta-feira por determinação da Justiça Eleitoral, sendo duas em Marabá e três em Nova Ipixuna, no sul do Estado, mas nenhum jornal foi encontrado.
A publicação é assinada pelo jornalista Ronaldo Brasiliense, que afirmou ter pago a impressão e distribuição de 15.000 exemplares. Ele disse quis "mostrar à população quem está disputando as eleições".
Hoje, ele não quis comentar quanto gastou nem onde foram impressos e distribuição dos jornais.
"Em Belém só temos dois jornais diários. Acho que há espaço para um terceiro. Esta edição foi voltada para quem cometeu atos ilícitos", disse Brasiliense.
O gerente do jornal "Opinião", de Marabá, João Carlos Rodrigues, disse que um funcionário do jornal, a pedido de Brasiliense, recebeu uma parte dos exemplares no aeroporto de Marabá, vinda de Brasília, e entregou para uma outra pessoa, que seria responsável pela distribuição.
Hoje, um jornaleiro foi detido pela Polícia Civil do Pará por distribuir exemplares do "Imprensa Livre" encartado em outros jornais.
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
Ana Júlia Carepa pede prisão de responsáveis por jornal com críticas
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SÍLVIA FREIRE
da Agência Folha
A coligação da candidata Ana Júlia Carepa (PT), que disputa o governo do Pará, pediu hoje, por meio de uma representação criminal, a prisão dos responsáveis pela elaboração e distribuição de um jornal cujo conteúdo faz críticas à petista.
Na representação, os advogados da coligação pedem que o candidato Almir Gabriel (PSDB), que disputa a eleição com Carepa, seja investigado. A coordenação de campanha do tucano negou envolvimento com a publicação.
O Ministério Público Eleitoral do Pará, por meio de sua assessoria de comunicação, informou que a representação ainda não foi analisada.
Na última terça-feira, a Polícia Federal apreendeu em Belém 9.000 exemplares do jornal "Imprensa Livre", cujo conteúdo reproduz reportagens antigas com acusações contra aliados de Carepa --por exemplo, uma foto da prisão preventiva do deputado Jader Barbalho, em fevereiro de 2002, suspeito de desvio de recursos públicos.
Segundo a PF, outras cinco operações de busca e apreensão do tablóide foram feitas na quarta-feira por determinação da Justiça Eleitoral, sendo duas em Marabá e três em Nova Ipixuna, no sul do Estado, mas nenhum jornal foi encontrado.
A publicação é assinada pelo jornalista Ronaldo Brasiliense, que afirmou ter pago a impressão e distribuição de 15.000 exemplares. Ele disse quis "mostrar à população quem está disputando as eleições".
Hoje, ele não quis comentar quanto gastou nem onde foram impressos e distribuição dos jornais.
"Em Belém só temos dois jornais diários. Acho que há espaço para um terceiro. Esta edição foi voltada para quem cometeu atos ilícitos", disse Brasiliense.
O gerente do jornal "Opinião", de Marabá, João Carlos Rodrigues, disse que um funcionário do jornal, a pedido de Brasiliense, recebeu uma parte dos exemplares no aeroporto de Marabá, vinda de Brasília, e entregou para uma outra pessoa, que seria responsável pela distribuição.
Hoje, um jornaleiro foi detido pela Polícia Civil do Pará por distribuir exemplares do "Imprensa Livre" encartado em outros jornais.
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