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29/10/2006
-
12h21
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou na manhã deste domingo que "terceiro turno" é "golpismo", mas sinalizou que a oposição deve insistir que as denúncias contra o governo sejam apuradas até o fim.
FHC negou que as eleições estejam sob suspeição. "A eleição não tem nenhuma suspeição porque é limpa. Suspeição tem em cima de quem praticou algo errado, inclusive do presidente [Luiz Inácio Lula da Silva (PT)], que não explicou como é que tanta gente próxima a ele se meteu em confusão."
O ex-presidente ainda comentou a tese de um "terceiro turno" --a possibilidade de que seja mantido o tom agressivo da campanha mesmo após as eleições. "Isso não existe, isso é conversa. Terceiro turno é coisa de golpista, que quer imaginar fazer um impeachment [do presidente Lula, caso reeleito]."
"Eu fui contra o governo militar e, na época, era difícil. Não vai ser agora que eu vou [embarcar] em qualquer manobra golpista", acrescentou ele.
Fernando Henrique, no entanto, indicou que a oposição deve insistir sobre a questão das denúncias contra o governo. "Outra coisa e não confundir: tem que pagar pelo crime. Crime não tem nada a ver com golpe. Cometeu crime, paga", disse o tucano.
"Alguns líderes do PT ficam confundindo as coisas. Querem acobertar os erros que fizeram, que não são erros, são crimes, e criticam: 'Isso é golpe'", afirmou FHC, para acrescentar em seguida: "Golpe contra as instituições é não apurar até o fim."
O líder tucano também disse que não se negaria a conversar com o presidente Lula, caso seja reeleito, mas cobrou uma pauta de negociações antecipada. "Conversar não é conchavo. Agora, conversar sobre o quê? Nós somos a favor do voto distrital, eles [PT] são a favor do quê?", questionou.
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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou na manhã deste domingo que "terceiro turno" é "golpismo", mas sinalizou que a oposição deve insistir que as denúncias contra o governo sejam apuradas até o fim.
FHC negou que as eleições estejam sob suspeição. "A eleição não tem nenhuma suspeição porque é limpa. Suspeição tem em cima de quem praticou algo errado, inclusive do presidente [Luiz Inácio Lula da Silva (PT)], que não explicou como é que tanta gente próxima a ele se meteu em confusão."
O ex-presidente ainda comentou a tese de um "terceiro turno" --a possibilidade de que seja mantido o tom agressivo da campanha mesmo após as eleições. "Isso não existe, isso é conversa. Terceiro turno é coisa de golpista, que quer imaginar fazer um impeachment [do presidente Lula, caso reeleito]."
"Eu fui contra o governo militar e, na época, era difícil. Não vai ser agora que eu vou [embarcar] em qualquer manobra golpista", acrescentou ele.
Fernando Henrique, no entanto, indicou que a oposição deve insistir sobre a questão das denúncias contra o governo. "Outra coisa e não confundir: tem que pagar pelo crime. Crime não tem nada a ver com golpe. Cometeu crime, paga", disse o tucano.
"Alguns líderes do PT ficam confundindo as coisas. Querem acobertar os erros que fizeram, que não são erros, são crimes, e criticam: 'Isso é golpe'", afirmou FHC, para acrescentar em seguida: "Golpe contra as instituições é não apurar até o fim."
O líder tucano também disse que não se negaria a conversar com o presidente Lula, caso seja reeleito, mas cobrou uma pauta de negociações antecipada. "Conversar não é conchavo. Agora, conversar sobre o quê? Nós somos a favor do voto distrital, eles [PT] são a favor do quê?", questionou.
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