Publicidade
Publicidade
29/10/2006
-
14h28
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal registrou até o fim da manhã de hoje 14 prisões de eleitores que faziam boca-de-urna em Belém (PA), com o registro de sete "termos circunstanciados de ocorrências". A PF também apura dois casos suspeitos de compra de votos por meio da distribuição de quentinhas e de vales-combustível em São Luís (MA).
As informações são do delegado da PF, Lázaro Moreira da Silva, chefe da divisão de assuntos sociais e políticos, responsável pelo acompanhamento das eleições. Ele não informou a quais coligações os suspeitos e os envolvidos em boca-de-urna pertenceriam.
Segundo o delegado, apesar dos incidentes registrados até agora, a votação está tranqüila nesse segundo turno das eleições, sem ocorrências consideradas graves.
Ele explicou que até mesmo a suspeita de compra de votos pode ter sido confundida com a entrega de alimentação a fiscais de partido que estão trabalhando nas eleições, o que está sendo apurado pela PF.
O Estado do Pará já havia ficado em segundo lugar em número de prisões por boca-de-urna no primeiro turno(40), perdendo apenas para Rondônia, onde 66 pessoas foram detidas.
Silva reconheceu que a disputa acirrada, principalmente pelo governo do Estado, aumenta o número de envolvidos em atividades de boca-de-urna. Entretanto, o delegado afirmou que a rapidez com que os eleitores estão votando, com a formação de poucas filas, reduz a oportunidade para o convencimento de eventuais eleitores indecisos a caminho das urnas, já que não há tumultos ou aglomerações.
Ele lembrou ainda que, ao fazer boca-de-urna, o eleitor está sujeito a uma pena de seis meses a um ano de detenção (podendo ser substituída por trabalhos prestados à comunidade), mais uma multa que varia de R$ 5.320 a R$ 15.961, segundo a nova legislação eleitoral, o que teria contribuído para reduzir a atividade no país.
Leia mais
Serra diz que história recente tem exemplos de "virada" eleitoral
FHC diz que "3º turno" é "golpismo", mas defende investigação de denúncias
Alckmin diz confiar no futuro; Lula agradece a Deus por disputa em 2º turno
Sem declarar voto, presidente do TSE diz que votou em quem vai ganhar
Especial
Leia cobertura completa das eleições 2006
PF prende 14 no Pará e investiga compra de votos no Maranhão
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
A Polícia Federal registrou até o fim da manhã de hoje 14 prisões de eleitores que faziam boca-de-urna em Belém (PA), com o registro de sete "termos circunstanciados de ocorrências". A PF também apura dois casos suspeitos de compra de votos por meio da distribuição de quentinhas e de vales-combustível em São Luís (MA).
As informações são do delegado da PF, Lázaro Moreira da Silva, chefe da divisão de assuntos sociais e políticos, responsável pelo acompanhamento das eleições. Ele não informou a quais coligações os suspeitos e os envolvidos em boca-de-urna pertenceriam.
Segundo o delegado, apesar dos incidentes registrados até agora, a votação está tranqüila nesse segundo turno das eleições, sem ocorrências consideradas graves.
Ele explicou que até mesmo a suspeita de compra de votos pode ter sido confundida com a entrega de alimentação a fiscais de partido que estão trabalhando nas eleições, o que está sendo apurado pela PF.
O Estado do Pará já havia ficado em segundo lugar em número de prisões por boca-de-urna no primeiro turno(40), perdendo apenas para Rondônia, onde 66 pessoas foram detidas.
Silva reconheceu que a disputa acirrada, principalmente pelo governo do Estado, aumenta o número de envolvidos em atividades de boca-de-urna. Entretanto, o delegado afirmou que a rapidez com que os eleitores estão votando, com a formação de poucas filas, reduz a oportunidade para o convencimento de eventuais eleitores indecisos a caminho das urnas, já que não há tumultos ou aglomerações.
Ele lembrou ainda que, ao fazer boca-de-urna, o eleitor está sujeito a uma pena de seis meses a um ano de detenção (podendo ser substituída por trabalhos prestados à comunidade), mais uma multa que varia de R$ 5.320 a R$ 15.961, segundo a nova legislação eleitoral, o que teria contribuído para reduzir a atividade no país.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice