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09/11/2006
-
14h21
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
Ao contrário do presidente interino do PT, Marco Aurélio Garcia, que defendeu a diminuição do espaço do partido no governo em favor da coalizão, a bancada da legenda na Câmara sinalizou nesta quinta-feira que vai cobrar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva participação de protagonista no seu segundo mandato.
Depois de ter declarado na quarta que o PT já está contemplado com a Presidência da República, Lula se reuniu nesta quinta, no Palácio do Planalto, com o presidente licenciado do partido, deputado Ricardo Berzoini (SP).
Berzoini disse que tratou com o presidente sobre "o futuro do Brasil e do governo" e garantiu que a diminuição do espaço do PT no segundo mandato não está colocada pelo presidente.
Berzoini salientou que o PT saiu fortalecido das eleições --com o maior número de votos de legenda para a Câmara-- e que isso deve ser levado em conta na montagem do próximo governo. "O PT saiu fortalecido das urnas, por isso não pode ter a qualidade de sua intervenção [no governo] subestimada", afirmou.
O deputado reconheceu, porém, que o PT terá que dividir espaço com os aliados. "O partido precisa entender que a ocupação de espaço por si só não faz o partido crescer", disse.
Berzoini negou que no encontro com Lula tivesse tratado de seu retorno para a Presidência do PT. O deputado se afastou ao ser acusado de envolvimento com o dossiegate.
O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), disse que o partido "está seguro" de que o presidente garantirá ao PT no seu segundo governo espaço de "protagonista". "O PT deseja ter um protagonismo estratégico no governo e acho que terá", disse.
Fontana ironizou os aliados que calculam com base no tamanho de suas bancadas na Câmara o número de ministérios que devem ocupar. "Não estou preocupado com contas. Isso não é aula de matemática. Queremos deixar o Lula à vontade. Agora é deixa o homem trabalhar", disse em alusão ao slogan da campanha de Lula que pediu: "Deixa o homem trabalhar"
O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (SP), reforçou o discurso dos colegas. "O PT faz bem para o país e faz bem para o governo. Estamos seguros da força que o PT tem e do discernimento do presidente para formar a melhor equipe", afirmou.
Especial
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Bancada do PT contraria presidente do partido e pede cargos no governo
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da Folha Online, em Brasília
Ao contrário do presidente interino do PT, Marco Aurélio Garcia, que defendeu a diminuição do espaço do partido no governo em favor da coalizão, a bancada da legenda na Câmara sinalizou nesta quinta-feira que vai cobrar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva participação de protagonista no seu segundo mandato.
Depois de ter declarado na quarta que o PT já está contemplado com a Presidência da República, Lula se reuniu nesta quinta, no Palácio do Planalto, com o presidente licenciado do partido, deputado Ricardo Berzoini (SP).
Berzoini disse que tratou com o presidente sobre "o futuro do Brasil e do governo" e garantiu que a diminuição do espaço do PT no segundo mandato não está colocada pelo presidente.
Berzoini salientou que o PT saiu fortalecido das eleições --com o maior número de votos de legenda para a Câmara-- e que isso deve ser levado em conta na montagem do próximo governo. "O PT saiu fortalecido das urnas, por isso não pode ter a qualidade de sua intervenção [no governo] subestimada", afirmou.
O deputado reconheceu, porém, que o PT terá que dividir espaço com os aliados. "O partido precisa entender que a ocupação de espaço por si só não faz o partido crescer", disse.
Berzoini negou que no encontro com Lula tivesse tratado de seu retorno para a Presidência do PT. O deputado se afastou ao ser acusado de envolvimento com o dossiegate.
O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), disse que o partido "está seguro" de que o presidente garantirá ao PT no seu segundo governo espaço de "protagonista". "O PT deseja ter um protagonismo estratégico no governo e acho que terá", disse.
Fontana ironizou os aliados que calculam com base no tamanho de suas bancadas na Câmara o número de ministérios que devem ocupar. "Não estou preocupado com contas. Isso não é aula de matemática. Queremos deixar o Lula à vontade. Agora é deixa o homem trabalhar", disse em alusão ao slogan da campanha de Lula que pediu: "Deixa o homem trabalhar"
O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (SP), reforçou o discurso dos colegas. "O PT faz bem para o país e faz bem para o governo. Estamos seguros da força que o PT tem e do discernimento do presidente para formar a melhor equipe", afirmou.
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