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09/11/2006
-
16h39
ANDREZA MATAIS
da Folha Online, em Brasília
A primeira semana de votações na Câmara, depois da reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, indicou que o governo continua enfrentando problemas com sua base de apoio.
Apesar da expectativa de que iriam limpar a pauta da Câmara, os deputados aprovaram apenas duas das dez medidas provisórias em discussão no plenário, encerrando a semana tida como uma "prova de fogo" para o governo com resultado pífio.
O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), alinhado com o Planalto, reconheceu que as divergências políticas não se encerraram com o resultado das eleições.
"Não tivemos problema de quorum, tinha mais de 400 deputados na Casa . Houve naturalmente razão de ordem política que fez com que votássemos apenas duas medidas provisórias", afirmou.
Com o feriado da Proclamação da República na próxima semana, os deputados só devem retomar as votações no dia 22 de novembro. Aldo disse que irá insistir em sessões na próxima semana, apesar de admitir que dificilmente haverá quórum.
Base aliada sem coesão
O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), admitiu que falta coesão à base aliada.
"Ainda estamos vivendo um período de transição e acomodamento. Ninguém consolida isso num estalar se dedos", afirmou.
Fontana avaliou, no entanto, que estas dificuldades estarão superadas no próximo governo do presidente Lula, descartando dificuldades com a governabilidade. "Estou seguro que teremos base mais sólida para sustentar o governo Lula", disse.
A aposta dos petistas é que ao agradar os partidos aliados com cargos no primeiro escalão e priorizando um governo de coalizão, o presidente Lula conseguirá mais unidade na sua base de apoio para aprovar as matérias de interesse do governo no Congresso.
O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (SP), justificou que as dificuldades em se avançar nas votações são reflexo das eleições de outubro. Ele ponderou que houve uma renovação de 46% na Casa e que os deputados que não foram reeleitos estão desmobilizados.
Especial
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Votações na Câmara indicam dificuldade do presidente com base de apoio
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da Folha Online, em Brasília
A primeira semana de votações na Câmara, depois da reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, indicou que o governo continua enfrentando problemas com sua base de apoio.
Apesar da expectativa de que iriam limpar a pauta da Câmara, os deputados aprovaram apenas duas das dez medidas provisórias em discussão no plenário, encerrando a semana tida como uma "prova de fogo" para o governo com resultado pífio.
O presidente da Câmara, deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), alinhado com o Planalto, reconheceu que as divergências políticas não se encerraram com o resultado das eleições.
"Não tivemos problema de quorum, tinha mais de 400 deputados na Casa . Houve naturalmente razão de ordem política que fez com que votássemos apenas duas medidas provisórias", afirmou.
Com o feriado da Proclamação da República na próxima semana, os deputados só devem retomar as votações no dia 22 de novembro. Aldo disse que irá insistir em sessões na próxima semana, apesar de admitir que dificilmente haverá quórum.
Base aliada sem coesão
O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (RS), admitiu que falta coesão à base aliada.
"Ainda estamos vivendo um período de transição e acomodamento. Ninguém consolida isso num estalar se dedos", afirmou.
Fontana avaliou, no entanto, que estas dificuldades estarão superadas no próximo governo do presidente Lula, descartando dificuldades com a governabilidade. "Estou seguro que teremos base mais sólida para sustentar o governo Lula", disse.
A aposta dos petistas é que ao agradar os partidos aliados com cargos no primeiro escalão e priorizando um governo de coalizão, o presidente Lula conseguirá mais unidade na sua base de apoio para aprovar as matérias de interesse do governo no Congresso.
O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (SP), justificou que as dificuldades em se avançar nas votações são reflexo das eleições de outubro. Ele ponderou que houve uma renovação de 46% na Casa e que os deputados que não foram reeleitos estão desmobilizados.
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