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10/11/2006
-
14h17
GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília
Líderes do PSDB e do PFL se mostraram favoráveis à sugestão apresentada nesta sexta-feira pelo senador Aloizio Mercadante (PT-SP) para mudanças na política econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu segundo mandato. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que a oposição está disposta a dialogar no Congresso Nacional sobre a condução da política econômica.
"Nunca deixamos de votar nada que interessa ao país. As peças brancas estão com o presidente Lula, ele que mexa no tabuleiro de xadrez", disse Virgílio.
O líder cobrou que, em seu segundo mandato, Lula consiga implementar a autonomia do Banco Central --instituição que, de acordo com ele, foi o grande mérito do primeiro governo petista. "O Banco Central virou a Geni, cobrado pela redução nos juros, mas é o menos culpados dos males do governo. O Banco Central podia cumprir o que cumpriu", disse.
Já o líder do PFL no Senado, Agripino Maia (RN), disse que as propostas de Mercadante sinalizam a disposição do parlamentar em ser indicado para um ministério da área econômica --já que saiu derrotado na disputa pelo governo de São Paulo. "Ele apresentou-se como um elemento capaz de vestir o figurino de ministro. Fez um discurso apropriado para que apresenta-se como futuro ministro", afirmou.
A exemplo de Virgílio, o líder pefelista disse não acreditar que o país alcance a meta de crescimento de 5% para 2007, prevista pelo governo. "Acho que estamos longe da perspectiva de investimentos que chegam a 25% do Produto Interno Bruto. E só podemos falar em meta de 5% com investimentos de pelo menos 25%", afirmou Agripino.
Mercadante subiu à tribuna do Senado para defender mudanças na política econômica do governo federal. O senador criticou o chamado "velho desenvolvimentismo" econômico, corrente defendida por alguns petistas, como o atual presidente do partido, Marco Aurélio Garcia.
Ele defendeu como alternativa para a política econômica do país o que chamou de "novo desenvolvimentismo" --uma série de ações conjuntas capazes de retomar o crescimento do país.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o segundo mandato de Lula
Leia cobertura completa das eleições 2006
PSDB e PFL defendem mudanças na economia propostas por Mercadante
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Líderes do PSDB e do PFL se mostraram favoráveis à sugestão apresentada nesta sexta-feira pelo senador Aloizio Mercadante (PT-SP) para mudanças na política econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu segundo mandato. O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), disse que a oposição está disposta a dialogar no Congresso Nacional sobre a condução da política econômica.
"Nunca deixamos de votar nada que interessa ao país. As peças brancas estão com o presidente Lula, ele que mexa no tabuleiro de xadrez", disse Virgílio.
O líder cobrou que, em seu segundo mandato, Lula consiga implementar a autonomia do Banco Central --instituição que, de acordo com ele, foi o grande mérito do primeiro governo petista. "O Banco Central virou a Geni, cobrado pela redução nos juros, mas é o menos culpados dos males do governo. O Banco Central podia cumprir o que cumpriu", disse.
Já o líder do PFL no Senado, Agripino Maia (RN), disse que as propostas de Mercadante sinalizam a disposição do parlamentar em ser indicado para um ministério da área econômica --já que saiu derrotado na disputa pelo governo de São Paulo. "Ele apresentou-se como um elemento capaz de vestir o figurino de ministro. Fez um discurso apropriado para que apresenta-se como futuro ministro", afirmou.
A exemplo de Virgílio, o líder pefelista disse não acreditar que o país alcance a meta de crescimento de 5% para 2007, prevista pelo governo. "Acho que estamos longe da perspectiva de investimentos que chegam a 25% do Produto Interno Bruto. E só podemos falar em meta de 5% com investimentos de pelo menos 25%", afirmou Agripino.
Mercadante subiu à tribuna do Senado para defender mudanças na política econômica do governo federal. O senador criticou o chamado "velho desenvolvimentismo" econômico, corrente defendida por alguns petistas, como o atual presidente do partido, Marco Aurélio Garcia.
Ele defendeu como alternativa para a política econômica do país o que chamou de "novo desenvolvimentismo" --uma série de ações conjuntas capazes de retomar o crescimento do país.
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