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13/11/2006 - 12h53

Líder do PT cobra apoio qualitativo do PMDB ao governo Lula

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GABRIELA GUERREIRO
da Folha Online, em Brasília

O líder do PT na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-RS), cobrou apoio qualitativo do PMDB ao governo federal nesta segunda-feira. A cobrança ocorre em meio à sinalização do PMDB de que deve ampliar o apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu segundo mandato.

Segundo Fontana, o PMDB deve deixar claro quem vai efetivamente apoiar o governo federal --uma vez que o partido não deve seguir unido na base de sustentação de Lula.

"Temos que saber quais os jogadores estão no plantel. Prefiro que o partido diga quais os deputados estarão comprometidos com o governo", disse.

O governo espera, para o segundo mandato, contar com 90% da bancada do PMDB e se beneficiar de uma prática que condenava na oposição: a migração de deputados entre as legendas.

Líderes de partidos governistas pretendem inflar as bancadas com a adesão de deputados eleitos que esperam a diplomação pela Justiça Eleitoral para abandonar o barco da oposição. O PSDB e o PFL, que elegeram 131 deputados, admitem que poderão contar com cerca de 120.

Na opinião de Fontana, o presidente Lula terá no segundo governo uma base de sustentação mais sólida e estável que no primeiro mandato --o que deve facilitar a aprovação de matérias importantes para o governo no Congresso.

"Temos uma conjunto de governadores que apóiam o presidente. O acordo institucional entre os partidos vai nos dar outra condição", afirmou.

Reforma ministerial

O líder evitou fazer comentários sobre a escolha dos novos ministros pelo presidente. Segundo Fontana, o momento é de "menos fulanização e mais discussões sobre programas de governos" antes da composição do primeiro escalão do governo.

"Temos que levar sugestões ao presidente Lula, mas é hora de deixar o homem pensar. O presidente tem que refletir antes de tomar as decisões", afirmou.

Na opinião do líder, a reflexão na composição do ministério é essencial para evitar problemas futuros dentro da base aliada governista. "Depois que se forma um governo, as mexidas são traumáticas", disse.

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