Publicidade
Publicidade
14/11/2006
-
14h00
da Folha Online
O Ministério Público Eleitoral entrou com um recurso no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra o governador reeleito de Roraima, o tucano Ottomar de Sousa Pinto. O recurso pede a reforma de uma decisão do TRE do Estado, que absolveu o então candidato da acusação de abuso de poder político e econômico antes do início da campanha eleitoral. O MP também demanda que, em razão dessas acusações, que o governador seja considerado inelegível.
Em setembro, o tribunal regional julgou "improcedente" a representação do MP contra o governador e candidato à reeleição. A representação foi baseada em ato do governador, que teria distribuído, pessoalmente, 1.600 títulos definitivos de terra pública entre os dias 19 e 28 de junho, durante caravana em periferia da capital Boa Vista.
Na interpretação do TRE, o evento "se limitou ao exercício regular das funções do cargo de chefe do Poder Executivo estadual" e que a ausência de um órgão estadual para questões fundiárias "não torna inusitada a participação do representado [Ottomar Pinto] na entrega dos títulos de domínio".
Em seu recurso ao TSE, o MP argumenta que é vedada a distribuição de "bens, valores ou benefícios" pela administração pública, salvo os casos previstos pela lei.
Especial
Leia a cobertura especial das eleições 2006
Ministério Público recorre contra decisão que favoreceu governador de Roraima
Publicidade
O Ministério Público Eleitoral entrou com um recurso no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra o governador reeleito de Roraima, o tucano Ottomar de Sousa Pinto. O recurso pede a reforma de uma decisão do TRE do Estado, que absolveu o então candidato da acusação de abuso de poder político e econômico antes do início da campanha eleitoral. O MP também demanda que, em razão dessas acusações, que o governador seja considerado inelegível.
Em setembro, o tribunal regional julgou "improcedente" a representação do MP contra o governador e candidato à reeleição. A representação foi baseada em ato do governador, que teria distribuído, pessoalmente, 1.600 títulos definitivos de terra pública entre os dias 19 e 28 de junho, durante caravana em periferia da capital Boa Vista.
Na interpretação do TRE, o evento "se limitou ao exercício regular das funções do cargo de chefe do Poder Executivo estadual" e que a ausência de um órgão estadual para questões fundiárias "não torna inusitada a participação do representado [Ottomar Pinto] na entrega dos títulos de domínio".
Em seu recurso ao TSE, o MP argumenta que é vedada a distribuição de "bens, valores ou benefícios" pela administração pública, salvo os casos previstos pela lei.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice